A gigante do streaming, Netflix anunciou, recentemente, o fim do compartilhamento de contas. Com essa nova política, os usuários não poderão mais compartilhar suas contas com amigos ou familiares que não residam na mesma casa. A medida foi adotada com o objetivo de aumentar a segurança de sua plataforma e melhorar a experiência de visualização para seus usuários, segundo a empresa.
A mudança vem acontecendo de forma gradual. No dia 8 de fevereiro de 2023, houve a implementação de taxas para membros adicionais, ou seja: um valor extra passou a ser cobrado para que a conta possa ser compartilhada com uma pessoa que não mora na mesma residência que o dono da conta. A medida foi adotada no Canadá, na Nova Zelândia, em Portugal e na Espanha.
No Brasil ainda não há data para a proibição do compartilhamento de contas, porém, a possibilidade de adoção da medida no país já é uma questão para muitos usuários que dividem a conta com um amigo ou outro membro da família.
Proibição visa a ‘aumentar segurança’
O posicionamento da empresa, entretanto, não foi sempre assim. Em março de 2017, a conta oficial da Netflix publicou no Twitter a frase: “Love is sharing a password”, que significa “amar é compartilhar a senha”, referindo-se ao serviço. Contudo, após perdas de assinantes mais recentemente, por conta da chegada de diversos streamings, a Netflix começou a buscar meios de monetizar novas funções, como a de taxar o compartilhamento de senhas.
De acordo com a Netflix, a implementação da proibição do compartilhamento de senhas busca melhorar a segurança de sua plataforma, prevenindo o acesso não autorizado às suas informações pessoais e de pagamento. Além disso, a Netflix espera oferecer uma experiência mais personalizada para cada usuário, com recomendações de conteúdo baseadas em seus gostos e histórico de visualização.
Diferentes planos de assinatura seria forma de manter o streaming acessível
Juntamente à nova medida, a Netflix anunciou também quatro diferentes planos de assinatura, uma forma de tentar manter o streaming acessível e aumentar a adesão de novos usuários. O plano básico, com anúncios, vai oferecer o serviço em apenas um dispositivo e em definição “standard”, HD, com até 720p de resolução, por R$ 18,90/mês.”Serão exibidos anúncios antes ou durante a maioria dos filmes e séries. Alguns filmes e séries não estão disponíveis devido a restrições de licenciamento, e os downloads não estão incluídos”, afirma a empresa na Central de Ajuda.
O plano básico sem anúncios é quase igual ao que possui os “comerciais”, mas ele também vai permitir o download de séries, por R$ 25,90/mês. Para quem pode pagar um pouco a mais, o plano intermediário, chamado de “Padrão”, permite que os usuários assistam aos conteúdos da Netflix em até dois dispositivos simultaneamente, na mesma residência, e em definição Full HD. Com acesso ilimitado a filmes, séries e jogos para celular e tablet, o plano custa R$ 39,90/mês.
Por fim, o plano premium permite que os usuários assistam aos conteúdos em até quatro dispositivos simultaneamente e em definição Ultra HD. Além disso, este plano permite acesso ao conteúdo em resolução 4K, com um“áudio espacial”, que seria uma experiência imersiva parecida com a do cinema, custando R$ 55,90/mês.