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Cofundador do San Pedro Valley fala em JF sobre o panorama das startups no Brasil

diego gomes
Por Matheus Policarpo, estudante colaborador, sob supervisão do editor Guilherme Arêas
Diego Gomes fala sobre o cenário das startups no país. (Foto: Divulgação)
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O Google Business Group (GBG) de Juiz de Fora recebe, nesta terça-feira (29), o cofundador da Rock Content, Diego Gomes, para uma palestra gratuita sobre o atual cenário das startups no Brasil. Além de atuar como CMO (diretor de marketing) de uma das empresas líderes em marketing de conteúdo no Brasil, Diego é um dos cofundadores da comunidade de startups do San Pedro Valley, em Belo Horizonte, hoje reconhecido como um dos maiores polos de tecnologia do país. A comunidade surgiu em 2011 e atualmente conta com mais de 200 empresas de diversos setores, além de espaços de coworking, aceleradoras e investidores.

Indicado entre os 35 jovens mais inovadores do Brasil pela Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, o mineiro Diego Gomes vai compartilhar a experiência de dirigir uma das maiores empresas de negócios digitais do Brasil, onde conseguiu investimento de R$ 6 milhões, e também ressaltar o papel das startups de software.

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De acordo com a página do GBG no Facebook, o evento já está com as vagas esgotadas, com mais de 175 inscritos. A palestra está marcada para acontecer às 19h, no Salão do Fátima Buffet, e é uma realização do GBG, do Sebrae e do MGTI.

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O GBG é uma comunidade de pessoas que compartilham conhecimento sobre tecnologias web para o sucesso de negócios. Em Juiz de Fora, o grupo organiza encontros, workshops, hangouts online, conferências e outras atividades onde pessoas com interesses profissionais podem se conectar, aprender e se inspirar em como as tecnologias web e produtos Google podem aprimorar a eficiência, produtividade e impactar no sucesso dos negócios.

 

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Cenário local

Assim como Belo Horizonte, Juiz de Fora também almeja ter sua San Pedro Valley. Por aqui, o movimento de startups ganhou o nome de Zero40, referência à rodovia que passa pela cidade e a conecta com várias partes do país. O movimento caminha para nutrir e acelerar o cenário de novas empresas da cidade. No ecossistema da Zero40, a ideia é estimular e conectar aqueles que estão dando os primeiros passos no universo do empreendedorismo, inovação e desenvolvimento tecnológico e social em Juiz de Fora.

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“Quanto mais crise tem, mais oportunidade existe. Já que a crise está aí, vamos inventar uma coisa nova”, diz Tiago Gouvêa, um dos responsáveis pelo Zero40.

Na ideologia do grupo, as pessoas e organizações dependem umas das outras para manterem-se ativas e em crescimento. “Em Juiz de Fora, falta mais tecnologia evidente a ser produzida. No caso das startups, por exemplo, você lembra de uma, duas, até três. Para a cidade se tornar referência, tem que ter umas dez, algumas que já foram para outras cidades e países. Por exemplo, já temos uma que atende ao Brasil inteiro, mas não temos uma que atende ao mundo inteiro. Tem que criar musculatura. Quanto mais startups, mais chances temos de que uma alcance esse sucesso” explica Tiago Gouvêa, um dos responsáveis pelo Zero40.

Neste mês, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, anunciou R$ 9,7 milhões do programa Start-Up Brasil para eleger 50 projetos de empresas nascentes de base tecnológica, com aceleração em 2017 e 2018. Cada startup deve receber até R$ 200 mil em bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Para o governo, a iniciativa teria potencial para um movimento anticíclico diante a crise.

“Quanto mais crise tem, mais oportunidade existe. Já que a crise está aí, vamos inventar uma coisa nova. A crise não faz com que as ideias e a criatividade piorem, e sim aumentem. As startups não participam da crise, pois elas estão em mercado que não tão é volátil”, avalia Tiago Gouvêa.

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Com mais de 50 startups cadastradas no sistema, o Zero40 coordena o networking com a proposta de transformar Juiz de Fora em um polo de referência em novos negócios. O grupo abre espaço também para membros de comunidades, órgãos públicos, instituições de pesquisa e ensino, investidores, incubadoras e prestadores de serviços, entre outros players.

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