A Meta Platforms anunciou, nesta quarta-feira (9), a demissão de 11 mil funcionários, um corte de 13% da força de trabalho do Facebook, Instagram e WhatsApp, trio de aplicativos do qual a empresa é proprietária. A decisão foi divulgada em uma nota no site da Meta, pelo CEO da empresa, Mark Zuckerberg, como uma mensagem aos funcionários.
Além de lamentar e dizer que quer ter responsabilidade pela decisão, ele explicou a razão do corte em sua longa nota. O CEO evidencia que com o Covid-19 houve um crescimento dos meios on-line, o que ocasionou um investimento grande da empresa nos negócios. Contudo, após o término da pandemia, houve uma desaceleração no consumo que gerava receita para a empresa, além aumento da concorrência e a perda de parte da renda oriunda dos anunciantes.
Vale destacar que, antes do corte, era estimado que existiam 87 mil funcionários da Meta ao redor do mundo e que, nos últimos dois anos, a empresa contratou mais de 27 mil trabalhadores. Porém, após o fim da pandemia e uma retração da receita, as ações da Meta caíram 71% em 2022.
“Estamos reestruturando as equipes para aumentar nossa eficiência. Mas essas medidas por si só não vão alinhar nossas despesas com o crescimento de nossa receita, então também tomei a difícil decisão de demitir pessoas”, diz em nota. As mudanças ocorrem por conta da receita estar muito abaixo do esperado, o que afeta a Meta diretamente, já que houve um alto investimento no Metaverso, a realidade aumentada da empresa.
Ele ainda reitera que os empregados demitidos vão receber suporte para tirarem suas dúvidas, além de benefícios na rescisão de acordo com as leis trabalhistas do país de trabalho do funcionário. As contratações de novos empregados serão majoritariamente congeladas até o primeiro trimestre de 2023.
Por fim, ele agradeceu pelo trabalho de seus “talentosos funcionários” e disse estar confiante de que irá “sair da crise mais forte e resiliente do que nunca.”