A Meta, empresa proprietária do Instagram, Facebook e do WhatsApp, se prepara para lançar um novo aplicativo de rede social: o Threads. A ferramenta, que pode tornar-se rival do Twitter, que passa por mudanças desde a compra da plataforma por Elon Musk, tem previsão de lançamento para esta quinta-feira (6), às 11h, horário de Brasília.
Nesta quarta-feira (5), o Instagram iniciou uma contagem regressiva para o lançamento: ao pesquisar por Threads na barra de pesquisa do Instagram, o usuário visualiza um ícone semelhante a um ingresso. Ao clicar no ícone, a plataforma oferece ao usuário uma espécie de “tíquete de entrada” para o Threds, com informações sobre seu nome de usuário, um código numerado e um QR Code, além das opções de “definir lembrete” para o horário do lançamento e “baixar o Threads”.
Como será o Threads
Até então, sabe-se que o Threads será uma ferramenta de compartilhamento de textos rápidos. Ainda conforme as informações já divulgadas, o aplicativo será conectado ao Instagram dos usuários que optarem por utilizar a nova plataforma. Com a integração, é possível que os usuários encontrem os amigos no Threads automaticamente. O serviço, inclusive, manterá o mesmo nome de usuário do Instagram.
As imagens já divulgadas do Threads até então mostram um design parecido com o do Twitter, com botões de curtida, compartilhamento e comentário. Além de compartilhar texto, os usuários também devem poder compartilhar fotos nas publicações. Em outro ponto parecido com o Twitter, o Threads vai permitir que o usuário escolha quem pode interagir com suas publicações, limitando da forma que melhor convier.
O Twitter vem passando por mudanças, que têm deixado muitos usuários insatisfeitos. No último sábado (1º), Elon Musk anunciou que o Twitter passaria a limitar a quantidade de posts visualizados pelos usuários diariamente, o que causou uma avalanche de reclamações na própria rede. Entre outras mudanças, o aplicativo também modificou os critérios para os usuários que têm o selo de “conta verificada”, com a possibilidade de compra da verificação. Nesta segunda-feira (3), o Twitter também informou que passaria a limitar o acesso ao Tweetdeck, ferramenta com recursos adicionais de monitoramento, a contas verificadas.