A Honda do Brasil se prepara para eletrificar e ampliar sua gama de carros no Brasil. Na última semana, executivos da montadora japonesa se encontraram com o presidente Lula em Brasília (DF) para anunciar um investimento de R$ 4,2 bilhões no País até 2030. A quantia servirá para o lançamento de novos produtos, o aumento da produção local, bem como o desenvolvimento do sistema híbrido flex da marca, como o Honda WR-V.
Tal como o Jornal do Carro, do Estadão, publicou em março, o novo Honda WR-V é a próxima novidade, com lançamento em 2025, no 2º semestre. Recém-lançado no Japão, o modelo utiliza a mesma base da linha City, com a qual irá compartilhar mecânica e conteúdos.
Na gama brasileira, o novo WR-V será posicionado logo abaixo do HR-V na tabela de preços, em uma faixa que começa a ficar super povoada, com Fiat Pulse, Chevrolet Tracker, VW Nivus e os novatos Citroën Aircross e Renault Kardian, entre outros.
O SUV da Honda tem 4,31 m de comprimento, 1,79 m de largura, 1,65 m de altura e 2,65 m de entre-eixos – esta última medida maior que a do HR-V. Outro trunfo será o porta-malas de 458 litros. Entretanto, o Honda WR-V virá posicionado mais abaixo, com preço próximo de R$ 130 mil. Mas os dois SUVs terão coisas em comum, tal como Nivus e T-Cross.
Por exemplo, o novo WR-V terá a mesma mecânica dos demais modelos nacionais da marca, com motor 1.5 flex aspirado de injeção direta e comando variável, que gera 126 cv de potência e até 15,8 mkgf de torque (com etanol). E o câmbio automático do tipo CVT que simula sete marchas. Além disso, virá com versão híbrida flex. Este vai unir o motor 1.5 flex a outros dois elétricos e uma bateria que recupera energia e recarrega com o carro em movimento. Na versão a gasolina, o conjunto produz 131 cv de potência combinada e 25,8 mkgf de torque máximo
As fábricas da Honda no interior de São Paulo trabalharão em dois turnos para acelerar a produção de veículos. Para isso, a fabricante vai abrir 1.700 novos postos de trabalho.