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Toyota busca popularizar sua linha de híbridos com o compacto Prius C

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Carro traz motor 1.8 a gasolina de 98 cv potência, e porta-malas tem capacidade de 238 litros. (Foto: divulgação)
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No ano passado, a Toyota vendeu 1,52 milhão de veículos com motores elétricos em todo o mundo e alcançou uma meta estabelecida apenas para 2020. Isso mostra que a linha Prius ocupa posição importante nos planos de futuro da Toyota. Além de ser ecologicamente engajada, a quarta geração estreou a plataforma TNGA, que será utilizada em metade dos modelos da marca no mundo nos próximos anos. E aí entra sua versão C – de “city”, cidade em inglês -, que explora a vocação urbana dos híbridos. E ele faz parte da expectativa de aumentar as vendas de carros com motores elétricos para 5,5 milhões de exemplares por ano até 2030.

O carro é animado por um motor 1.8 a gasolina de 98 cv potência e 11,3 kgfm de torque aliado a outro elétrico de 72 cv e 17,3 kgfm. Exatamente pelo conjunto híbrido, está no consumo o seu grande diferencial. O híbrido faz até 27,2 km/l na cidade, segundo informações da própria Toyota. O que, para um hatch que leva um “C” de cidade no nome, se alinha diretamente com sua proposta urbana.

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Em relação às dimensões, o Prius C tem 4 metros de comprimento, 1,70 m de largura, 1,45 de altura e 2,55 m de entre-eixos. O Prius vendido no Brasil mede 4,54 m de cumprimento, 1,76 m de largura, 1,49 m de altura e 2,70 m de entre-eixos. Em relação ao tanque de gasolina, o C comporta 36 litros, ou sete a menos que o Prius, e o porta-malas perde 174 litros de capacidade: ficou com apenas 238 litros.

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O modelo é bem equipado, com itens como sete airbags, controles de estabilidade e de tração, faróis full led e uma central multimídia com GPS. O híbrido tem ainda head-up display, carregador de celular por indução, sistema de som da JBL e bancos dianteiros com aquecimento e refrigeração, que são acionados por um botão no console central. A regulagem dos bancos é manual.

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Mas o foco é mesmo na sustentabilidade. Para manter um preço competitivo, alguns sacrifícios foram feitos em termos de conforto. Um exemplo é que o Prius C não oferece itens como chave presencial, volante em couro ou teto solar. Mas estão presentes o volante multifuncional, tela de toque de 6 polegadas com informações de computador de bordo, sistema de áudio e conexão Bluetooth para celular.

Primeiras impressões

O Prius C transmite alguma sensação de requinte, em função do bom padrão dos encaixes e dos plásticos de textura emborrachada. Não há aqueles rangidos que aparecem em carros mal construídos e o hatch se mostra bem robusto. Mas o carro peca ao não filtrar o barulho do vento, assim como de rolamento dos pneus e do motor a combustão, colocando à prova o comprometimento da Toyota com o isolamento acústico neste projeto.

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Quanto ao espaço interior, o Prius C oferece área suficiente para dois adultos de altura média no banco traseiro, incluindo aí joelhos e cabeça, embora falte um pouco de espaço para os pés. O porta-malas é pequeno, mas adequado para o tamanho do veículo. Um aspecto que permitiu à Toyota oferecer mais espaço para bagagem é que a bateria está localizada sob o banco traseiro, por isso não foi necessário sacrificar o porta-malas.

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Por padrão, o modo de operação chamado Eco Mode é ativado. O que, até certo ponto, é um tanto óbvio, já que todo o marketing do carro está na economia de combustível mesmo. O ponto central do Prius C é precisamente o foco total na redução de emissões. Desta forma, as respostas são mais contidas, mas basta desativar o modo econômico para perceber certa dose de vigor surgir.

A partir dos primeiros quilômetros, o Toyota Prius C mostra que a preocupação da marca de fato não está em velocidade ou aceleração. E nota-se perfeitamente sua vocação urbana e ecológica quando se encontra um engarrafamento típico de grandes cidades. Nesse ambiente, o Prius C se move com facilidade e em modo elétrico. No caso dele, quanto mais trânsito se enfrenta, menos se precisa recorrer aos postos de gasolina.

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