A versão Si Turbo do Honda Civic 10 chegou ao Brasil com novo visual e o inédito motor 1.5 turboalimentado de 208 cv a 5.700 rpm e torque de 26,5 kgfm entre 2.100 e 5.000 giros. O câmbio é manual de seis marchas. Essa é a única versão disponível do cupê de duas portas, que está sendo vendido por R$ 159.900. O primeiro lote é composto por 60 unidades. As cores se restringem a vermelha, azul, preta e branca.
O preto predomina no interior, contrastando com o vermelho dos acabamentos das costuras do banco e do volante, além de toda iluminação do painel. Os bancos dianteiros são do tipo concha, com o símbolo Si bordado no encosto. O acabamento imita fibra de carbono e o carro vem com pedaleiras de alumínio. O sistema multimídia é o mesmo disponível na configuração Touring, a topo de linha do sedã Civic no Brasil.
Compra valorizada
A BMW começou a pré-venda do novo M5 e as reservas podem ser realizadas nas concessionárias da montadora. Com preço sugerido a partir de R$ 694.950, o sedã vem com motor 4.4 litros V8 turbinado, capaz de entregar até 600 cv de potência e 76,5 kgfm de torque. Isso representa 40 cv e 7,1 kgfm a mais que o modelo anterior. Porém, a sexta geração do modelo só vai poder ser vista nas ruas brasileiras a partir do segundo semestre desse ano.
De acordo com a BMW, quem antecipar a compra até o fim de junho na troca de um seminovo terá uma supervalorização do carro entregue na negociação e acesso ao pacote BMW Service Inclusive Plus, que oferece manutenção exclusiva. O novo M5 acelera de zero a 100 km/h em 3,4 segundos e alcança velocidade máxima de 305 km/h. Quem escolher o Performance Pack opcional retira 21 kg do carro, graças aos discos de freio de cerâmica e ao teto de fibra de carbono.
Briga de luxo
A Lexus lançou no Brasil o LS 500h. O maior sedã da marca de luxo da Toyota chega para disputar o mercado com o Audi A8, BMW Série 7 e Mercedes Classe S. Com preço inicial de R$ 760 mil e tecnologia híbrida, o carro tem propulsor 3.5 litros V6 com injeção direta que, junto de outros dois motores elétricos, é capaz de gerar 359 cv. O câmbio é do tipo CVT.
Nas medidas básicas, a quinta geração do LS tem 5,23 m de comprimento, 1,90 m de largura e 1,45 m de altura. O entre-eixos tem 3,12 m. Em comparação com o modelo anterior, a diferença é de mais 2,5 cm no comprimento, mais 2 cm na largura e mais 3,5 cm na distância entre-eixos. Entre os itens de série, controle de cruzeiro adaptativo, assistente de manutenção de faixa, sistema que previne colisões frontais com alertas sonoros e faróis antiofuscantes, entre muitos outros.
Ataque ostensivo
As novidades não param na Volkswagen quando o assunto é a gama de lançamentos de SUVs para o Brasil. Após confirmar que seriam cinco modelos até 2020, com um investimento de R$ 7 bilhões, a montadora assegura também que irá produzir um modelo para atacar ainda mais o mercado brasileiro: um crossover abaixo do T-Cross, o T-Track. O carro vai disputar o mercado com o Honda WR-V e versões aventureiras do Hyundai HB20X e do Chevrolet Onix.
Segundo a empresa, a ordem de lançamentos começou com o Tiguan Allspace, seguido do SUV compacto T-Cross, esse com previsão de ingresso para o segundo trimestre de 2019. A novidade até então, o T-Track, chega na terceira remessa. Depois vem o Atlas, que é fabricado nos Estados Unidos e disputará espaço com o Toyota SW4 e o Mitsubishi Outlander, por exemplo. O último a compor o projeto é o Tarek, SUV médio que será produzido na vizinha Argentina, que tem previsão de chegada apenas para 2020.
Estreia confirmada
A Mercedes-Benz escolheu o Salão de Pequim, na China, para mostrar o novo Classe CLA. A apresentação será no dia 25, logo na abertura do evento. O segundo modelo do segmento dos compactos da montadora terá sua apresentação realizada de forma estratégica, uma vez que o mercado chinês oferece números positivos tanto para a marca quanto para os sedãs.
O carro vem com muitos atrativos tecnológicos, para concorrer com o Audi A3 sedã e o recém-chegado BMW Série 1 sedã. Criado a partir da plataforma MFA, o novo Classe CLA tem elementos reformulados e uma estrutura mais atualizada. Um dos atrativos que a Mercedes-Benz vai usar é o fato de o carro ter um bom espaço interno, quando comparado aos concorrentes.
Recomeço providencial
A empresa de autopeças japonesa Takata foi vendida para o grupo chinês Key Safety Systems. Com a conclusão dessa transação, a partir de agora, a empresa passa a ser chamada de Joyson Safety Systems. A venda foi anunciada em junho do ano passado. A mudança de nome é providencial, afinal, a Takata ficou conhecida pelo escândalo dos airbags defeituosos.
Já se passaram cinco anos desde o escândalo dos airbags mortais, que resultou em recalls de mais de 30 milhões de veículos em todo mundo, além de 22 vítimas fatais e 180 feridos. Com a imagem afetada, a empresa sofreu com muitos prejuízos financeiros. A Takata possuía três fábricas no Brasil, que seguirão operando normalmente com o novo nome. Uma em Mateus Leme, em Minas Gerais; outra em Pissarras, Santa Catarina; e uma unidade em Jundiaí, São Paulo, onde são fabricados airbags.
Mudança na marca
Depois que foi envolvida no escândalo da fraude em testes de emissões, a Volkswagen se esforça para mudar sua imagem de todas as formas. Agora, já é certo que no ano que vem será a vez de sua logo. O objetivo é trocar o tradicional e apostar em algo mais emocional. O novo logotipo chegará no hatch elétrico I.D, responsável pelo lançamento de uma família de modelos EV.
A última mudança no logotipo da Volkswagen aconteceu no ano de 2012, quando mais elementos em 3D foram adicionados. A Volkswagen também vai fazer mudanças em sua estratégia de marketing, para deixar a empresa mais flexível diante das mudanças do mercado. Para isso, terá centros de marketing em diversas regiões, para moldar a publicidade de acordo com o público e reagir mais rápido aos anseios dos consumidores.
Inferno astral
Nos últimos meses, a Volkswagen vem tentando limpar sua imagem da má fama provocada pelo uso de sistemas que fraudavam a fiscalização de emissões de seus modelos diesel – o chamado Dieselgate. Mas os problemas do Grupo com a questão estão longe de terminar. Por ordem no Ministério Público de Sttutgart, a polícia alemã fez operações de busca e apreensão em escritórios das marcas Porsche e Audi, atrás de provas que permitam responsabilizar executivos das marcas no caso. Foram mobilizados 160 policiais e 30 oficiais de Justiça para cumprirem a ordem em 10 locais diferentes – inclusive nas sedes das duas marcas.
Em julho do ano passado, a Porsche já havia sido alvo de investigação do Ministério dos Transportes alemão, que mandou recolher 22 mil automóveis da marca que tinham o dispositivo fraudulento. O Grupo Volkswagen admite que produção cerca de 11 milhões de automóveis no mundo todo com o software que engana os controles de emissões. Além do Ministério Público alemão, um tribunal britânico também começou a examinar uma denúncia coletiva de 40 mil proprietários de carros com motor diesel.