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Efeito colateral

nao ha previsao da chegada ou producao do modelo reestilizado no pais

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Não há previsão da chegada ou produção do modelo reestilizado no país
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Não há previsão da chegada ou produção do modelo reestilizado no país

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Uma hora iria acontecer. Apesar da diminuição do tempo entre um lançamento de um modelo na Europa e a chegada ao Brasil, esse descompasso às vezes é inevitável. No caso específico da BMW, o problema é um pouco pior. Em janeiro desse ano, a marca alemã lançou no continente europeu um face-lift para o seu carro de entrada, o Série 1. Dois meses depois, em março, a BMW começou a produzir o hatch em sua fábrica em Araquari, Santa Catarina, com a “cara” antiga. O modelo “made in Brazil” não adotou o novo visual e, segundo a fabricante, não há previsão da chegada ou produção do carro por aqui. Ou seja, o Série 1 nacional já nasceu desatualizado.

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A BMW mexeu basicamente no design do Série 1. Principalmente a parte dianteira, que sempre foi alvo de críticas. Com a remodelação, o hatch ganhou um ar mais sofisticado ao adotar um novo conjunto ótico com luzes diurnas integradas – parecido com o do Série 2 – e faróis de leds opcionais. O para-choque ganhou entradas de ar mais generosas e as tradicionais grades redesenhadas ficam maiores. A traseira também não passou incólume e sofreu alterações. O desenho das lanternas agora é irregular e as peças avançam em direção ao porta-malas – semelhante ao Série 3.

As internas, por outro lado, são apenas sutis. Novas forrações para os bancos, acabamentos cromados e em preto brilhante no console central. Quanto aos equipamentos, o ar-condicionado automático, sensor de chuva e sistema BMW Radio Professional e iDrive com uma tela de alta resolução de 6,5 polegadas são de série. Opcionalmente a tela pode ir a 8,8 polegadas e trazer navegação. Um controle de cruzeiro ativo com sistema para e anda e também a última geração do park assist, que estaciona o carro sozinho em vagas transversais, estão disponíveis.

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Na Europa, o Série 1 tem uma ampla gama de motorizações, tanto a gasolina quanto a diesel. Uma das novidades é o propulsor três cilindros 1.5 litro da versão 116i. O motor é da mesma família usada na nova geração do Mini Cooper e também no Série 2 Active Tourer, o primeiro BMW com tração dianteira. No hatch alemão, ele fornece 109cv de potência e 18,3kgfm de torque. Já as configurações 118i e 120i usam o 1.6 litro de 136cv/22,4 kgfm e 177cv/25,5 kgfm, respectivamente. A 125i continua a adotar o 2.0 litros turbo de 218cv e 31,6kgfm de torque. A “top” é a M135i, preparada pela Motorsport, a divisão esportiva da BMW. O modelo é equipado com um motor seis cilindros 3.0 litros de 326cv – 6cv a mais -, além do torque de 45,9 kgfm.

A variante diesel de entrada é a 116d, que carrega um motor tricilíndrico 1.5 litro de 116cv e 27kgfm. No caso do propulsor 2.0 litro, ele é compartilhado entre as configurações 118d – 150cv e 32,6kgfm -, 120d – 190cv e 40,8kgfm e a mais potente 125d – 224cv e 45,9kfm. No trem de força há duas opções de transmissão: manual de seis marchas ou automática com oito relações. A tração também pode ser traseira ou integral xDrive para algumas versões.

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