A organização do Harley Days, evento que reúne amantes da Harley-Davidson e em 2018 chega a sua sexta edição na cidade, fechou acordo com o Aeroclube Juiz de Fora para realizar o encontro no Aeroporto da Serrinha este ano. Serão dois dias de ronco de motores, shows de rock e blues, festival de cervejas artesanais, food trucks, tatuagem, desfile de pin ups, exibição de paraquedistas e saltos duplos para quem topar a parada, nos dia 22 de setembro, de 10h a meia-noite, e 23 de setembro, de 10h a 18h. Segundo Edinho Coimbra, um dos organizadores do JF Harley Days, o hangar principal do aeroporto e o pátio em frente serão utilizados para receber, segundo estimativas, cerca de 4 mil pessoas nos dois dias de evento.
Cuca fresca
No ano em que completa duas décadas e meia de existência, o Mini Cabrio já tem data para sua nova geração chegar ao Brasil. Isso acontecerá no último trimestre de 2018. O modelo adotou algumas das mudanças visuais e mecânicas encontradas no novo Mini Hatch, mas ainda não se sabe quanto custará por aqui.
Por fora, o descapotável ganhou novos faróis com acabamento preto e lanternas com a bandeira do Reino Unido estilizada dentro de suas máscaras. O logo da marca também mudou e já equipa o carro a central multimídia com notícias em tempo real. A transmissão é automatizada de sete marchas e duas embreagens e o propulsor poderá ser 1.5 de 135 cv ou 2.0 de 192 cv, sempre a gasolina e com turbo.
Expectativa no sedã
A Mercedes-Benz confirmou a possibilidade de produzir o Classe A sedã no Brasil. Porém, antes de ser feito por aqui, o carro será importado do México. A fabricação local, em Iracemápolis, São Paulo, vai depender da demanda nacional pelo modelo. Atualmente a Mercedes fabrica os Classe C e GLA em território nacional. Os dois modelos correspondem a 60% das vendas da marca no País, número que deve se alterar com a chegada do A sedã.
A fábrica de Iracemápolis trabalha com apenas 35% de aproveitamento da capacidade instalada. A marca deve produzir cerca de 7.200 carros em 2018 — são até 20 mil unidades possíveis.
Caçamba exclusiva
A Volkswagen Amarok V6 Highline passa a contar agora com a série Extreme, com design e equipamentos exclusivos. Posicionada acima da configuração Highline, a novidade é oferecida com o motor 3.0 V6 turbodiesel de 225 cv, carroceria de cabine dupla, com preço sugerido de R$ 194.930. A lista de itens de série inclui faróis bixenônio com luzes de uso diurno em led, sistema de auxílio ao estacionamento com câmara de ré, sistema de freios pós-colisão e central multimídia.
A versão Extreme se diferencia das demais por fora e por dentro. No exterior, a nova configuração conta com rodas de liga leve de 20 polegadas com pneus 225/50 R20, estribos laterais planos de alumínio e santantônio esportivo com logotipo “Extreme”. Bancos em couro nappa, capas dos pedais esportivas e tapetes de carpetes com a inscrição “Extreme” também aparecem. Para a carroceria, as cores disponíveis são azul, branca, preta, prata e cinza.
Tradição sueca
Já está à venda no Brasil, através da importadora oficial Power Husky, a Husqvarna Vitpilen 701. A naked sueca tem roda de 17 polegadas, assento revestido em couro mokka, tanque com tampa de alumínio com o brasão da Husqvarna Motorcycles, painel digital, farol de led com luz de condução diurna e suspensão com garfos invertidos dianteiros, de 43 mm, acompanhados por um amortecedor único na traseira, ambos totalmente ajustáveis.
A moto é impulsionada por um motor monocilíndrico refrigerado por líquido de 692,7 cc, com 75 cv de potência e 7,5 kgfm de torque a 6.750 rpm. O sistema de injeção eletrônica é operado pelo sistema de aceleração direta ride-by-wire e o intervalo entre as manutenções é de 10 mil km. O sistema de freios é assinado pela Brembo, com um único disco dianteiro de 320 mm e um traseiro de 240 mm, além de ABS da Bosh. O preço é de R$ 84.900.
De carona
A Maserati mostrou o Levante GTS no Festival de Velocidade de Goodwood, na Inglaterra. A nova versão tem uma série de melhorias, além de mais potência para ficar acima da variante de entrada e da versão S e abaixo da Trofeo. No visual, o Levante GTS tem entradas de ar maiores no para-choque dianteiro enquanto o traseiro foi remodelado. Além disso, o interior recebeu acabamento em couro com detalhes de fibra de carbono. As rodas de 22 polegadas são na cor preta.
O motor é o V8 3.8 biturbo a gasolina, que foi recalibrado para entregar 550 cv e 74,4 kgfm. Esse propulsor é produzido pela Ferrari e equipa também o sedã Quattroporte GTS. Com ele, o Levante GTS acelera de zero a 100 km/h em 4,2 segundos e atinge a velocidade máxima de 292 km/h. Os amortecedores semiativos ganharam novo ajuste e a suspensão a ar tem seis níveis que podem reduzir a altura em 8 centímetros. A tração integral e o diferencial de escorregamento limitado são de série.
Pequeno notável
A Aston Martin fez uma versão especial do pequeno Cygnet com motor V8 de 4.7 litros e 430 cv de potência. A unidade, que foi exibida no Festival de Goodwood, na Inglaterra, ganhou o mesmo câmbio automático de sete marchas que equipa o Vantage V8, teve o chassi totalmente refeito e recebeu suspensão independente nas quatro rodas. A bitola também foi bem alargada, para acomodar todo o conjunto. O subcompacto original, que vinha com motor 1.3, saiu de linha em 2013.
O V8 de aspiração natural faz o Cygnet acelerar de zero a 100 km/h em 4,2 segundos e chegar a 274 km/h de máxima. Já com o 1.3 de 98 cv, o Cygnet chega aos 100 km/h em 11,8 segundos e aos 171 km/h de máxima. O Cygnet era uma versão mais requintada do Toyota iQ — a parceria entre as marcas serviu para que a fabricante de esportivos conseguisse reduzir sua emissão média de poluentes ao longo da linha, já que os superesportivos consomem muito combustível e poluem mais o meio ambiente por conta do alto desempenho.
Fim da linha
O Tata Nano saiu de linha na Índia. Apesar de ter sido lançado em 2008 com o atrativo de ser o carro mais barato do mundo, as vendas nunca tiveram volume — a última tabela do modelo era de US$ 3.100, equivalente a cerca de R$ 12 mil. A Tata esperava vender 250 mil unidades anuais, mas o melhor desempenho foi em 2011, quando 74 mil foram vendidos. Em 2016 e 2017, menos de 8 mil carros saíram das concessionárias.
O Nano surgiu básico como uma alternativa mais segura do que as motos usadas por famílias inteiras na Índia, mas acabou não sendo muito bem aceito. Para tentar melhorar a imagem do carro, a fabricante fez diversas melhorias ao longo dos anos: o veículo ganhou itens como direção assistida, rádio e até uma versão com câmbio automatizado. A última mudança no carro foi em 2015, quando passou a se chamar GenX Nano.
Distância sob controle
A Mercedes-Benz acredita no futuro dos veículos autônomos. E seu um passo nesse sentido foi a apresentação de um sistema de controle de cruzeiro adaptativo, ACC, para sua linha de ônibus rodoviário, nos modelos O500 RS e RSD. Como acontece nos automóveis equipados com ACC, o motorista programa uma velocidade máxima que será mantida automaticamente. Se um veículo mais lento surgir à frente do ônibus, sistema é capaz de frear para igualar as velocidades. Quando a pista à frente ficar livre, o sistema acelera para retomar a velocidade original, sem a intervenção direta do motorista. O equipamento é desativado a qualquer toque no motorista no freio e em velocidades abaixo de 15 km/h.
O ACC é um equipamento que passou a ser obrigatória em ônibus rodoviário na Alemanha a partir desse ano e a Mercedes achou que era o momento certo de implementar a tecnologia no Brasil. O custo do opcional gira em torno de R$ 20 mil — dependendo das negociações — e chega ao mercado a partir de agosto. Outros recursos importantes para a condução autônoma, como sistema de frenagem de emergência e sistema de aviso de faixa, também estão disponíveis na linha de ônibus da marca alemã no Brasil.
Mercado descartado
A Volkswagen mostrou as primeiras imagens do crossover T-Cross, que será feito no Brasil sobre a plataforma MQB A0, a mesma do Polo hatch. Ele será produzido em São José dos Pinhais, no Paraná, e também na Espanha e na China. A versão nacional será maior que a europeia, com 4,19 metros de comprimento (8,5 cm a mais). Além disso, ganhará o mesmo entre-eixos do Virtus, de 2,65 metros. A versão nacional terá quase 400 litros de porta-malas. Serão dois motores turbo: um deles, o 1.0 já usado no Polo. Para as versões de topo, entrará o mesmo 1.4 do hatch médio Golf.
A marca, no entanto, não tem intenção de vender o T-Cross nos Estados Unidos e nem no Canadá. Segundo o diretor responsável pelos modelos compactos da empresa, Andreas Kruger, o T-Cross, novo SUV teria sido considerado muito pequeno para o mercado norte-americano — a versão europeia do crossover tem 30 mm de entre-eixos a menos que o T-Roc, que já está disponível nas lojas.
Poder do nome
A Ford vai tirar de linha, a partir de 2021, todos os seus carros de passeio nos Estados Unidos. Segundo a agência Automotive News, só restarão os SUVs e o Mustang nas concessionárias de lá. Mas, para a mudança não parecer tão radical, a marca do oval azul deve manter o nome do Fusion, só que em um modelo diferente do atual: a nomenclatura será usada em uma perua aventureira.
A Ford já reutilizou o nome do Fusion outras vezes. A primeira foi na Europa, em 2002, em um monovolume derivado do Fiesta. O modelo foi vendido até 2012, quando foi substituído pelo B-Max. Por ora, o Fusion sedã recebeu atualizações para a linha 2019, que englobam visual levemente retocado na dianteira e mais equipamentos de segurança, como frenagem automática com detecção de pedestres, monitores de faixa de rolamento e pontos cegos e câmara de ré, que passaram a equipar todas as versões do Fusion.
Autônomos por aplicativo
A Bosch e a Daimler, controladora da Mercedes-Benz, vão testar suas tecnologias para direção autônoma na Califórnia, nos Estados Unidos. As marcas querem, a partir do segundo semestre de 2019, oferecer um serviço de transporte com carros autônomos em rotas selecionadas. O objetivo da operação, por meio de aplicativo, é demonstrar como serviços de compartilhamento de veículos e transporte privado e público podem se conectar para mobilidade urbana.
A Nvidia vai fornecer a inteligência artificial para fazer o sistema funcionar. Serão integrados os aplicativos Car2go, de compartilhamento de veículos, myTaxi, de transporte privado, e Moovel, para transporte público. Os veículos serão equipados com radares, câmaras de vídeo, sensores de ultrassom e unidades de comando para interpretar todos os sinais recebidos. O funcionamento do sistema se dará por aplicativo, parecido com o Uber: os usuários poderão solicitar os veículos para transporte por meio de aplicativo de celular.
União estratégica
A BMW e a Great Wall se uniram para produzir a futura versão elétrica do Mini hatch na China. A parceria formou uma nova empresa, a Spolight Automotive, que fará modelos elétricos para Mini e a própria Great Wall. A marca alemã também se juntou à Brilliance, para produzir carros no mercado chinês, como o Série 1 sedã.
O objetivo da nova joint venture é driblar as tarifas mais elevadas da China para carros produzidos nos Estados Unidos. Em 2017, a BMW vendeu mais de 560 mil carros na China, mais do que nos Estados Unidos e na Alemanha somados. O país também é o quarto maior mercado para a Mini.
Sede de velocidade
A próxima geração do Nissan GT-R pretende ser referência em velocidade. É o que declarou o chefe de design da Nissan, Alfonso Albaisa, em entrevista à revista inglesa Autocar. Segundo o executivo, a nova geração do esportivo será o carro homologado para as ruas mais rápido do mundo — esse é o grande objetivo da montadora japonesa. A data de lançamento da nova geração, no entanto, não foi definida.
O GT-R poderá usar um motor elétrico para aprimorar sua potência, além de redução de peso. Outros superesportivos do mercado já têm essa solução, como LaFerrari, Porsche 918 Spyder e o McLaren P1. De acordo com a imprensa internacional, esse motor elétrico pode ser combinado a um propulsor V6 a combustão. Com a combinação de motores, o novo GT-R pode se aproximar dos 1 mil cv.