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Dodge Durango R/T esbanja desempenho e segurança

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Principais mudanças no Durango R/T são visuais; sob o capô, segue o motor V8 de 5.7 litros (Foto: Divulgação)
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O Dodge Durango é um carro que evoluiu bastante ao longo dos anos. Quando surgiu, era basicamente uma versão fechada da picape Dakota, que serviu como base para o SUV em 1998. A aparência exótica, combinada com enormes janelas laterais e muito luxo no interior, logo fez nascer um nicho na marca e, com ele, uma trajetória de sucesso. O universo automotivo foi mudando e o desenho inusitado deu lugar a um aspecto mais contemporâneo e um projeto que partiu do zero, ou seja, sem a influência do utilitário com caçamba, já em sua segunda geração. Ela durou de 2003 a 2009, até que uma terceira geração _ com plataforma compartilhada com alguns modelos da Mercedes-Benz e também com o Jeep Grand Cherokee _ apareceu, há oito anos. Tudo isso para mostrar que o Durango que se vê hoje está em fim de vida. E para não deixar que seu charme se esvazie, a marca tratou de promover novas mudanças visuais, adotando a aparência do Durango SRT também na versão R/T.

As principais mudanças adotadas estão mesmo no visual do Durango R/T _ a sigla para Road and Track, que indica que se trata de um automóvel capaz de se dar bem tanto nas ruas quanto nas pistas. A começar pela adoção de faróis de xênon e luzes diurnas de led, por exemplo. As características mecânicas já são conhecidas: o capô esconde um motor V8 de 5.7 litros HEMI que fornece 360 cv na faixa de 5.150 rpm e gera 53,9 kgfm de torque máximo a 4.250 giros. A força é enviada para o eixo traseiro _ como um bom esportivo nato _ por uma transmissão automática de oito velocidades.

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A suspensão dianteira é McPherson e a suspensão traseira é Multi-Link. Já as dimensões são de 5,11 metros de comprimento, 1,80 m de altura, 1,92 m de largura e 3,04 m de distância entre-eixos. O peso total é de 2.328 kg, com capacidade de carga de 605 kg e capacidade de arrasto de 3.357 kg. As rodas da versão R/T são de alumínio, com 20 polegadas e cobertas por pneus na medida 265/50 R20.

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Além dos freios ABS de série _ obrigatórios na legislação brasileira _, há controles de estabilidade e tração e múltiplas assistências de direção, como detector de ponto cego, aviso de colisão frontal, sistema de monitoramento de mudança de faixa, câmara de ré e múltiplos airbags, incluindo os frontais, laterais para os bancos dianteiros, de cortina para as três fileiras e de joelhos para o motorista.

Como os gostos dos consumidores estão mudando e as prioridades deles são baseadas cada vez mais em facilidades tecnológicas, o painel de instrumentos tem tela LCD de 7 polegadas e é configurável pelo motorista. No centro do console central está outra tela, sensível ao toque e com 8,4 polegadas. Ali, funções do sistema de entretenimento, navegação e climatização são controladas. Na segunda fileira de assentos e montados nos encostos de cabeça dos assentos da fileira principal há duas telas de 9 polegadas que, com o auxílio de fones de ouvido, permitem que os passageiros daquela posição vejam um filme ou façam uso de um console de videogame sem que atrapalhem os demais.

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Primeiras impressões

Ao rodar em velocidades baixas, impressiona o silêncio do poderoso motor que move o Dodge Durango R/T. Sua caixa de velocidades atua de forma bastante suave e em total sintonia com a intensidade em que se pisa o pedal do acelerador. Por isso, basta afundar o pé direito para que a resposta do 5.7 litros HEMI seja boa o suficiente para se esquecer que se trata de um modelo com 2,3 toneladas. O ganho de velocidade é semelhante ao de esportivos menores e o sistema de freios garante uma segurança incrível ao condutor.

É claro que convém reforçar um fato: o Durango R/T é um carro maduro, já em vias de ser renovado. Embora ainda não se tenha divulgado ao certo quando isso acontecerá, é evidente que não demorará muito. Por outro lado, é também um SUV com pouca concorrência direta, o que favorece sua situação nos mercados em que é vendido.

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