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Conheça dicas valiosas para manter a saúde de seus bancos de couro

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Couro é pele. E pele necessita de cuidados durante todo o ano para não danificar. Não é diferente nos carros que possuem bancos com este tipo de material. O couro deixa o automóvel mais bonito e elegante, além de garantir menor acúmulo de sujeiras e ácaros que tanto fazem mal ao nosso trato respiratório. Porém, é preciso ter atenção para mantê-lo hidratado. Do contrário, a substituição pode custar caro. A manutenção periódica, no entanto, possui preço acessível e pode ser feita com intervalo entre seis meses e um ano. Vai depender muito do capricho de cada dono. Os mais zelosos sabem disso e adotam cuidados que podem ser feitos dentro da própria garagem de casa.

O empresário Antonino, proprietário do Antonino Capotaria, aplica um dos produtos tradicionalmente utilizados por ele no cuidado com o couro (Foto: Marcelo Ribeiro)

Carros com bancos de couros são amados ou odiados. O último grupo, geralmente, é formado por quem já teve alguma experiência negativa com este material e sentiu no bolso o prejuízo de uma substituição. Entretanto, não é necessário chegar até este ponto. Proprietário da StetCar, no Cerâmica, Arian Ferreira afirma que manter a maciez do couro é a regra número um para evitar prejuízos. Isso porque, com o ressecamento natural desta pele, trincas e rachaduras podem começar a surgir, evoluindo para partes que acabam rasgando.

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“O primeiro estágio é começar a rachar, e para evitar que isso aconteça, basta manter os bancos limpos”, afirmou. Segundo ele, antes da crise financeira, muitos clientes optavam por buscar o serviço especializado de higienização a cada três meses. Porém, a média atual é a cada seis meses. “Neste intervalo, é possível adotar algumas soluções caseiras. Uma delas é usar sabão de coco, com um pano macio, uma vez por semana. Hidratantes de pele, como esses geralmente usados pelas mulheres, também são indicados”, informou.

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Outras soluções caseiras são apontadas pelo empresário Antonino Rodrigues Júnior, proprietário do tradicional comércio de capotaria que leva o seu nome, instalado no Centro. Ele afirma que lojas automotivas vendem um revitalizador próprio para o tratamento do couro dos bancos, e o preço é bastante atrativo. “O custo médio é de R$ 22. Existe um outro, na faixa dos R$ 55, que apresenta um resultado superior. Porém, o tubo é grande, suficiente para ser utilizado durante três anos.”

Produtos vetados
Ambos os especialistas concordam sobre os produtos que jamais podem ser usados no couro. Via de regra, substâncias químicas não são bem-vindas. De um modo geral, tudo que faz mal à pele humana deve ser evitado no couro, que é de origem animal. Entre eles, álcool, silicone, detergente, vaselina, querosene e removedores. Sem contar os demais inimigos, como água em excesso, sucos, refrigerantes, exposição constante à luz do sol e até o ar-condicionado, que causa ressecamento.

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Limpeza periódica profissional

Foto: Marcelo Ribeiro

Mesmo com os cuidados semanais, a limpeza profissional não pode ser negligenciada. Isso porque as lojas especializadas possuem técnicas e produtos próprios para garantir a saúde do couro. Segundo Antonino, na limpeza são removidas partículas de poeira, suor e pó de asfalto. “Em seguida, aplicamos um hidratante de uso profissional. Também cuidamos das portas e dos volantes, pois muitos modelos possuem couro em sua composição.”

Arian afirma que as substâncias usadas profissionalmente são baseadas em elementos naturais, evitando assim os produtos químicos. Adotando estes cuidados, segundo ele, é possível manter os bancos com o couro original por mais de uma década. “Nossa oficina lida muito com revitalização de veículos antigos, e é comum chegarem aqui automóveis com até 15 anos para restauração, com o couro original. Ao mesmo tempo, já vi carros SUV novos com o material já bem danificado, necessitando troca. Portanto, a atenção do proprietário tem peso grande na hora de estimar a vida útil.”

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Na média, eles revelaram valores do serviço entre R$ 100 e R$ 250. Esta variação leva em conta, entre outros fatores, o tamanho dos bancos e a situação em que eles se encontram.

Quando a substituição pode ser necessária

Foto: Marcelo Ribeiro

Ignorar as demandas de limpeza e hidratação do couro pode custar caro. Isso porque, quando o material resseca e começa a rasgar, a substituição é inevitável. De acordo com Antonino, o custo deste serviço também é variável, uma vez que é possível trocar apenas uma parte da pele do banco. Neste caso, em seguida, ele é submetido a um processo de tingimento para manter o aspecto uniforme e novo. “Em alguns casos, também fazemos a troca da espuma para garantir mais conforto ao motorista. Além disso, manter a densidade correta faz com que o couro tenha menos atrito, reduzindo a possibilidade de rasgá-lo.”

Na oficina de Arian, o foco é na revitalização e hidratação, mas a substituição também é feita. Ele explica que o preço depende de muitos fatores, como o modelo do couro a ser colocado (se nacional ou importado) e o tipo de carro. Na média, os dois comerciantes ouvidos estipularam preços que vão de R$ 490 até R$ 3 mil pela substituição parcial ou completa do couro do carro.

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