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Dodge revive o Charger Daytona, menos potente que em 1969

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Por Esaú Ponce, do Autocosmos.com para a Auto Press
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Quando se fala no Dodge Charger Daytona, aborda-se uma das passagens mais românticas e apaixonantes da marca norte-americana. Trata-se do primeiro “muscle car” que há 50 anos já ostentava o recorde dos 323,6 km/h, em mais de 28 diferentes campeonatos. Com apenas 500 unidades construídas em 1969, tornou-se um esportivo sumamente cotado e difícil de encontrar. Agora, para reviver os dias de glória do modelo, a Dodge retomou a denominação e traz a versão Charger Daytona 2017, com certos apetrechos estéticos que rendem uma espécie de tributo ao seu antepassado.

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Mesmo sendo atrativo e esportivo, o Charger Daytona 2017 está longe de ser tão extremo como o original, de 1969. Para começar, a imagem agressiva não vai muito de acordo com o seu desempenho. Abaixo do capô, está um V8 Hemi de 5.7 litros capaz de produzir 370 cv de potência e 54,61 kgfm de torque, que se acopla a uma transmissão automática de oito velocidades. Para efeito de comparação, no modelo de origem, o propulsor era um V8 440 Magnum, de 7.2 litros, que entregava 380 cv – número bastante expressivo para a época de lançamento do carro.

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Visualmente, o Charger Daytona 2017 retoma muitas soluções vistas no Dodge Hellcat. Há a presença da tomada de ar sobre o capô e kit aerodinâmico, mas o carro conta com elementos próprios que o separam do resto da gama, como o anagrama e emblemas com a inscrição Daytona – eles envolvem a carroceria de um lado ao outro, da mesma forma que o modelo de 1969. No entanto, o enorme aerofólio de quase 60 cm de altura do seu antepassado deu lugar a um mais discreto, pintado de preto, que também foi tomado do Hellcat.

Ainda que o mais atrativo seja o exterior, portas adentro podemos encontrar alguns mimos que distinguem esse Charger Daytona como sendo uma espécie de edição especial. Há o logotipo Daytona na parte superior do console, em frente ao posto do copiloto. Esse emblema também está bordado em tom laranja nos assentos forrados em pele e camurça, cujas costuras também levam a mesma cor. Em relação ao preço, nos Estados Unidos, o Dodge Charger Daytona 2017 está tabelado a partir de US$ 39.995 – aproximadamente R$ 125.140.

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Ímã de olhares

Pode não parecer muito, mas os elementos decorativos em vermelho e o som do propulsor Hemi fazem com que o Charger Daytona seja um ímã de olhadas por onde circula. Sua presença se impõe de tal modo que donos de sedãs premium param lado a lado nos semáforos para admirar o modelo – não é preciso dizer que muitos se emparelham tentando travar um duelo de velocidade.

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Fora tudo isso, o resto se mantém igual ao Charger R/T normal. A realidade é que se trata de um sedã que garante boa dose de adrenalina a quem dirige com o advento do sabor que essa versão pode oferecer. E só. Não é um Hellcat, nem um SRT 392. Mas, sem sombra de dúvida. O Charger Daytona tem o encanto típico de um esportivo americano.

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