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Volkswagen apresenta a segunda geração do Tiguan

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Foto: Eduardo Rocha/Carta Z Notícias
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A Volkswagen tem a intenção de lançar cinco SUVs no mercado brasileiro até 2020. E o primeiro deles é o renovado Tiguan, que ganha o sobrenome Allspace e passa a ser importado do México. O modelo, construído na plataforma MQB – a mesma de Polo, Golf e Jetta -, ganhou corpo em relação à primeira geração do modelo. Com 4,70 metros de comprimento, o SUV médio agora oferece uma versão para cinco passageiros e duas para sete ocupantes. Com isso, a marca espera ampliar o alcance do modelo e brigar tanto com SUVs médios, como o Jeep Compass e Hyundai iX35, quanto com modelos maiores, como Peugeot 5008, Mitsubishi Outlander e Kia Sorento.

O preço do novo Tiguan Allspace começa em R$ 124.900 na versão de cinco lugares chamada de 250 TSi, correspondente em Nm aos 25,5 kgfm de torque do motor 1.4 turbo de 150 cv. A versão intermediária, Comfortline, usa a mesma motorização, mas oferece sete lugares e alguns ingredientes a mais. Ela custa R$ 149.990. Nas duas versões, o câmbio é de dupla embreagem e seis marchas. A versão de topo, R-Line 350 TSi, também oferece sete lugares e tem motor 2.0 turbo, com 350 Nm ou 35,7 kgfm de torque, e tração nas quatro rodas, definida pela montadora como 4Motion, com câmbio de dupla embreagem de sete velocidades.

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O novo Tiguan também é generoso em tecnologia. Todas as versões vêm com seis airbags – frontais, laterais e de cortina -, direção elétrica, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, detector de fadiga, controle de estabilidade e de tração, ar-condicionado de três zonas e sistema de freios com auto-hold, que sempre mantém o carro imobilizado até que o motorista acione o acelerador, sistema start/stop e farol de neblina com iluminação lateral em curvas. Entre a versão básica e a intermediária, alguns recursos justificam a diferença de R$ 25 mil na tabela de preços. Faróis full led, sensor de chuva, lanternas de led, revestimento em couro nos bancos – os dianteiros têm aquecimento e o do motorista tem ajuste elétrico -, sistema start/stop e câmara de ré.

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Foto: Eduardo Rocha/Carta Z Notícias

Na versão de topo, que é R$ 30 mil mais cara, há ainda diversos recursos mais sofisticados, além do trem de força mais potente. Caso do controle de cruzeiro adaptativo com sistema stop and go, dos quatro modos de condução – Normal, Eco, Sport e Off-Road -, controle automático de faróis, que evita o ofuscamento dos veículos em sentido contrário e do sistema de detecção de pedestre com frenagem automática. O modelo top também traz a terceira geração do sistema de estacionamento automático, para vagas paralelas e perpendiculares de frente e de ré, central multimídia com GPS, chave presencial para travas e ignição.

Visualmente, não há grandes diferenças entre as versões. Uma das mais chamativas é a diferença de dimensões das rodas: aro 17 na 250 TSi, 18 da Comfortline e 19 na R-Line. A partir da versão intermediária, a grade, a moldura das janelas e a ponteira do escapamento são cromadas. A configuração de topo, o para-choque tem um desenho mais esportivo e uma grande moldura em torno do farol de neblina é em acabamento preto brilhante. Há ainda a inscrição 4Motion na grade e na tampa traseira. No conjunto, o estilo do novo Tiguan é uma evolução lógica do estilo que a Volkswagen vem seguindo nos últimos anos. Ganhou vincos mais profundos na carroceria e conjuntos óticos mais afilados e com efeito tridimensional.

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Com o aumento das dimensões desta nova geração do Tiguan, a Volkswagen abre espaço para outros três novos SUVs da marca nos próximos meses. O primeiro deles será o T-Cross, que deve chegar ao mercado no início de 2019 para enfrentar modelos compactos, como Jeep Renegade, Nissan Kicks e Honda HR-V. O seguinte, ficará logo abaixo do Tiguan e será chamado de Tarek. Este deve brigar mais diretamente com o Jeep Compass e Honda CR-V. O terceiro, que está definido como crossover, será ainda menor e vai colocar na alça de mira o Honda WR-V e chega para substituir o CrossFox. O quinto e último SUV da marca será maior que o Tiguan Allspace e vai enfrentar SUVs de maior porte, como Toyota SW4 e Mitsubishi Pajero.

Foto: Eduardo Rocha/Carta Z Notícias

Primeiras impressões

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O Tiguan Allspace tem 27 cm a mais de comprimento e 18 cm a mais de entre-eixos que o antecessor. Mesmo assim, a tecnologia de construção e a plataforma MQB fazem o novo SUV da Volkswagen pesar 1.562 kg, com cinco lugares. O antigo modelo ficava em 1.501 kg, com a mesma motorização e menos equipamento. No caso da versão top, com motor 2.0 e totalmente equipada, chega a 1.785 kg. Nas duas configurações, os respectivos motores dão bem conta do recado, com boas acelerações e retomadas.

Na verdade, no caso da versão 350 TSi R-Line, o trem de força exibe uma boa sobra de potência. O zero a 100 km/h em 6,8 segundos dá bem a dimensão disso. Na estrada, o Tiguan mostra a neutralidade de rodagem típica dos modelos da marca. Curvas, frenagens e ganhos de velocidade são feitas com total controle de quem está ao volante.

No interior, a arrumação segue a tradicional lógica da marca, com comandos e botões nos lugares esperados. Isso abrevia bastante o trabalho de reconhecimento. No caso da versão de topo, há diversos comandos novos, mas todos são bem fáceis de usar, com indicações claras sobre quem faz o que. Em relação ao acabamento, o Tiguan também não surpreende. Os revestimentos são corretos, com superfícies macias nas áreas de toque e rígidas nas demais, mas nada transmite charme ou requinte. Decididamente, a Volkswagen acredita no sucesso de sua concepção de automóvel e não se arrisca em ousadias.

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Foto: Eduardo Rocha/Carta Z Notícias
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