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Lógica afiada

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A Chevrolet não quer perder o status que conquistou quando alçou o Onix ao posto de líder nacional de emplacamentos. Mas, com a saída do Celta do mercado, o compacto passou também a ser o modelo mais barato da marca. Por isso, quando repaginou seu modelo, há cerca de dois meses, tratou de proteger a imagem de modernidade de seu produto ao seguir um velho costume: manter uma configuração mais barata com o visual antigo, equipada com o mínimo que se espera de um carro de passeio. Estava criada a versão Joy do Onix – e também do sedã Prisma.

O Onix Joy custa a partir de R$ 38.990, e as expectativas da Chevrolet em relação ao modelo são altas. A ideia é que a versão responda por pelo menos 20% das vendas do hatch. Isso representaria, pela média atual de emplacamentos, algo próximo das 2.300 unidades mensais. Mesmo com o visual antigo, o propulsor 1.0 adotado no Onix Joy foi atualizado e é o mesmo presente na versão LT reestilizada. Ele já recebe as alterações que reduziram o peso, incluíram sexta marcha no câmbio manual e outras mudanças direcionadas à melhoria da eficiência energética.

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As especificações técnicas principais, no entanto, seguem as mesmas: são 80 cv e 9,8 kgfm com etanol no tanque e 78 cv e 9,5 kgfm com gasolina. A marca promete, em média, 14% de redução no consumo do modelo. Isso graças à adoção de um novo conjunto de bielas e pistões, anéis de segmento de baixo atrito, óleo de baixa viscosidade, pneus verdes e freios de baixo atrito, entre outras “mexidas”. A suspensão também mudou: foi recalibrada e deixou o Onix 10 mm mais baixo em relação à versão de entrada anterior.

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A lista de itens de série é básica, mas não tão curta. Há ar-condicionado, direção elétrica progressiva, sistema OnStar com funções acessadas a partir de um aplicativo para smartphone, vidros dianteiros elétricos, painel com velocímetro digital, alerta de mudança de marcha e de baixa pressão dos pneus, faróis com máscara negra, sistema antifurto, rodas aro 14 com calotas e os obrigatórios freios ABS com EBD e airbag duplo. E não há opcionais: tudo a mais que se quiser inserir entra como acessório, o que serve para garantir uma margem maior de lucros às concessionárias em tempos de crise. Um kit com preparação para som, alto-falantes, sistema multimídia com sinal de TV digital, travas elétricas e adesivo na coluna, por exemplo, custa R$ 4.190.

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