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Spin Activ 7 aposta no visual esportivo e espaço para 7 pessoas

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Carregar família grande para os rolês não é mole. Turminhas com mais de quatro filhos ou que gostem de levar junto o sogro, a sogra, o labrador e a calopsita geralmente têm dificuldade em utilizar um único veículo. A saída é a minivan, uma categoria que parece caminhar para a extinção no Brasil, assim como as peruas e as picapes compactas. Mas não se depender da Chevrolet. Atenta ao mercado e confiante na liderança que mantém no segmento, no qual reina praticamente sozinha há anos, tendo como concorrentes mais próximas a Fiat Doblò e a Citroën Grand C4 Picasso, a montadora acaba de renovar o visual da Spin, apostando em uma pegada mais esportiva para o carrão de família.

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Símbolo de veículo familiar até o fim dos anos 1990, as peruas perderam seu espaço para as minivans na primeira década do século XXI, e essas, por sua vez, agora veem o crescimento frenético dos SUVs e enquanto vão sendo abandonadas pelas montadoras. A Chevrolet, todavia, acredita que há espaço para elas e, em sua recente estratégia de renovação, incluiu a Spin entre os modelos que receberiam especial atenção. Em termos de conectividade, desde o ano passado o monovolume já possui a tecnologia My Link, exclusiva da GM, e o OnStar, que conecta o condutor a uma central multimídia que oferece atendimento humanizado e personalizado. Para 2019, o grande salto é o visual esportivo da versão Activ e a opção de sete lugares, a Spin Activ7, topo de linha do modelo.

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Se a febre dos SUVs atingiu em cheio a categoria das minivans, a Chevrolet decidiu acabar com o bullying sofrido pela Spin por conta de seu visual “caretão” de pai e mãe de família, oferecendo, digamos assim, a opção de um carro para pais surfistas. A versão aventureira da Spin tem o capô mais inclinado, faróis estreitados e com máscara negra e luz de condução diurna em led, além de moldura cromada na grade. As rodas de 16 polegadas são de série, e a tampa traseira é dotada de aerofólio na parte superior. Para incrementar o visual esportivo, a Activ ganhou moldura plástica no para-lamas, estribos laterais e acabamentos em cromado escurecido.

O estepe, que na versão 2018 ficava na tampa do porta-malas, agora foi para debaixo do assoalho – o que também permitiu a fileira extra de bancos. O papo de surfista não é brincadeira: um rack em forma de “U” no teto pode ser adaptado para carregar pranchas, bicicletas ou até malas, caso a última fila de bancos esteja sendo usada. Há também pontos de ancoragem para cadeirinhas infantis, já que pais surfistas também se preocupam com a segurança de seus rebentos.

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Espaçosa
As mudanças conduzidas pela GM afetaram alguns detalhes de acabamento no interior do Spin Activ. O quadro de instrumentos é praticamente o mesmo da Chevrolet Tracker – o que deixou a tampa do porta-luvas mais bonita. Ar-condicionado, central multimídia e comandos de vidros, travas e retrovisores elétricos também foram atualizados, de forma a proporcionar melhor ergonomia aos ocupantes. O espaço para o condutor no habitáculo é amplo, bem como o do carona. Os bancos traseiros são deslizantes e rebatíveis, de modo a oferecer maior espaço para os passageiros da terceira fileira, também rebatível e recomendada para duas crianças ou pessoas de baixa estatura. O porta-malas tem capacidade para 162 litros, evoluindo para 553 se rebatida a última fileira de bancos.

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Na pista
A Tribuna testou a Spin Activ7 nas ruas de Juiz de Fora e na BR-040 esta semana. As duas encarnações da versão esportiva, a de cinco e a de sete lugares, são equipadas com câmbio automático de seis marchas e, como as versões LS, LT e LTZ, são dotadas de motor de 1.8 litro Eco que entrega até 111/106 cv de potência e 17,7/16,8 kgfm de torque com etanol/gasolina. O consumo aferido pelo Inmetro aponta uma média de 7,0 km/l na cidade e 8,3 km/l na estrada, se abastecida com etanol, e 10,3 km/l e 12 km/l, com gasolina. A Spin Activ7 traz de linha sensores de chuva e de luminosidade, além de sensor e câmera de ré. Só espanta a ausência do auxílio de partida em rampa disponível em outros modelos da GM.

Apesar de não ter controle eletrônico de tração e estabilidade – o que talvez colabore para manter seu preço extremamente competitivo -, a Spin Activ7 se comportou bem nas curvas da 040. O rolamento na cabine é quase imperceptível, mesmo nas velocidades mais altas e nas conversões mais acentuadas. As trocas de marchas estão, segundo a GM, ligeiramente mais rápidas que na última versão da Spin – as mudanças de motor e câmbio foram apenas de ordem eletrônica, uma vez que o conjunto mecânico permanece o mesmo. O motor 1.8 responde bem nas arrancadas e retomadas, dando confiança ao condutor na hora de fazer ultrapassagens.

Segundo informações da concessionária Planeta Chevrolet, os preços da Spin variam de R$ 64.690, na versão mais básica, LS, até R$ 84.390, na versão Activ7 testada pela Tribuna, o que coloca o modelo entre uma das melhores opções custo/benefício/espaço disponíveis no mercado.

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