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Nova geração do Suzuki Swift ganha propulsão híbrida, mas mantém conceito estético

(Foto: Divulgação)
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A Suzuki resolveu dobrar a aposta no pequeno Swift. Pelo menos no visual. A nova geração do compacto se manteve fiel ao conceito de design de sempre. As poucas mudanças que sofreu foi para deixá-lo discretamente mais esportivo e refinado. Em relação à parte dinâmica, por outro lado, houve boas mudanças. O modelo ganhou um trem de força híbrido, que o deixa mais potente, e segue como opção interessante pela qualidade dos equipamentos, tecnologia embarcada e espaço interno, que foi otimizado por conta das novas medidas em sua estrutura.

O Swift 2017 europeu perdeu 1 centímetro de comprimento e na altura e ganhou 4 centímetros de largura e 2 cm no entre-eixos. Agora ele mede 3,85 m com 1,50 m de altura, 1,74 m de largura e 2,45 m de entre-eixos. Porém, apesar de praticamente mantido o tamanho, houve um aumento sensível no espaço interno e no porta-malas, que ficou com 264 litros de capacidade – 54 litros a mais que a geração anterior. A mudança de medidas acarretou uma melhoria no centro de gravidade, que agora está mais baixo e tornou o comportamento do carro mais dinâmico. Tudo isso foi possível graças à adoção da nova plataforma Heartect, que permitiu “esticar” as rodas para os extremos da carroceria.

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Uma novidade do novo Suzuki Swift é a configuração com propulsor híbrido. O motor elétrico que atua em conjunto com o 1.2 litro garante facilidade nas arrancadas e “empurra” o carro com mais vigor nas retomadas. A bateria de íons de lítio que alimenta o sistema é instalada embaixo do assento do motorista – para não tomar espaço – e pesa aproximadamente 6 kg. Outras opções de motor são um três cilindros 1.0 turbo, com 112 cv e 16,32 kgfm de torque, e um quatro cilindros 1.2 de 90 cv e 12,24 kgfm. A transmissão pode ser manual ou automática de seis velocidades. O modelo com motor híbrido pode receber ainda o sistema de tração AllGrip, que transmite a força do propulsor integralmente às quatro rodas – e que aumenta a altura do modelo em 2 cm.

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Consumo do Swift gira na casa dos 23 km/l (Foto: Divulgação)

A lista de equipamentos e recursos de segurança do Swift 2017 é recheada. O modelo tem alerta de colisão, frenagem autônoma de emergência – para, em caso de risco de colisão, reduzir o impacto ou evitá-lo, se possível -, sensor de mudança de faixa, ajuste automático da altura dos faróis na presença de outros veículos no contrafluxo, controle de cruzeiro adaptativo – que controla a distância em relação ao carro à frente -, controle eletrônico de estabilidade e monitor de pressão dos pneus. Além disso, o sistema de entretenimento, com tela de sete polegadas, tem função “antidistração” para evitar que o motorista não perca a atenção no trânsito.
A tabela de preços do novo Suzuki Swift na Europa começa em 13.990 euros – cerca de R$ 46.200 – para a versão com motor 1.2; 14.990 euros (R$ 49.500) para a versão com motor 1.0 turbo; e chega aos 17.690 euros (R$ 58.500) para a versão com powertrain híbrido. De acordo com a fabricante, o motor de 1.0 litro tricilíndrico estará disponível apenas em setembro.

Teste na Itália

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O Suzuki Swift híbrido é um compacto divertido, ágil como um esportivo e surpreendentemente econômico – seu consumo é bem baixo, na casa dos 23 km/l. Vai agradar bastante tanto aos “ecologicamente corretos” quantos aos sovinas compulsivos, que entram em crise existencial sempre que é necessário parar no posto de gasolina.
Dinamicamente, o carrinho agrada bastante. A dirigibilidade é um ponto a favor do novo Swift, graças ao aumento do entre-eixos e ao baixo centro de gravidade. Além disso, a estética do modelo também se tornou mais atraente. O perfil baixo da traseira é elegante e remete a um modelo de carroceria cupê.

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