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Range Rover Sport híbrido esbanja energia e economia

range rover
Versão híbrida mantém visual imponente das outras variantes (Foto: Divulgação)
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O Range Rover Sport tem 2.539 quilos de massa recheados de equipamentos e envoltos em uma carroceria com 4,88 metros de comprimento. Segundo o princípio da inércia, para esse SUV acelerar de 0 a 100 km/h em meros 6,7 segundos, como informa a Land Rover, seria necessário um motor grande e muito forte, com um V8. É aí que entra a sigla PHEV, que indica se tratar de um carro híbrido. Trocando em miúdos, o utilitário inglês subverte a segunda lei de Newton com o conjunto formado por um motor de apenas 2 litros e outro elétrico que, juntos, produzem o equivalente a 404 cv de potência.

O Ingenium Si4 de quatro cilindros com turbo é movido a gasolina e gera 300 cv. Outros 116 cv vêm do elétrico. A dupla fornece torque instantâneo de 65,3 mkgf. Essa força é muito bem gerenciada pelo câmbio automático de oito marchas. O resultado é um desempenho vibrante, que faz valer os R$ 499.324 cobrados pela fabricante. Em qualquer rotação, basta pisar no acelerador para o Range Rover Sport PHEV ganhar velocidade rapidamente.
A boa resposta, que garante segurança em arrancadas e ultrapassagens, surge mesmo com o modo Eco (econômico) acionado. Essa e as opções Comfort e Dynamic (para lá de esportiva) são ativadas por meio de um botão no console. Há ainda os modos Terra, Grama, Neve e Rocha, indicados para o off-road.

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Nenhum buraco, lombada ou imperfeição do piso faz a carroceria balançar, e se o trânsito engarrafar, dá para escolher uma das cinco opções de massagem no banco (Foto: Divulgação)

No Eco, voltado ao anda e para das grandes cidades, o poder de frenagem é ampliado, mas não chega a ser intrusivo. Isso é fruto do sistema de regeneração de energia, que transforma as forças de frenagem em eletricidade para recarregar a bateria, reduzindo o tempo necessário de recarga em tomadas. Já o start&stop, que desliga e religa o motor em paradas de semáforo, por exemplo, poderia ser menos ativo. Em dias quentes, isso atrapalha o bom funcionamento do ar-condicionado. A boa notícia é que, se o dia estiver muito quente, o sistema pode ser desativado.

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Baixo consumo

Durante a avaliação, o computador de bordo marcou média de 8,3km rodados por litro de gasolina. A marca é excelente para um carro desse porte que ficou a maior parte do tempo com o modo Dinâmico ativado. Mesmo tendo 2,07 metros de largura e 1,8m de altura, o Range Rover Sport PHEV vai muito bem na cidade. Nenhum buraco, lombada ou imperfeição do piso faz a carroceria balançar.

Range Rover híbrido pode rodar apenas com energia elétrica a até 50km/h, o que garante boa média de consumo na cidade (Foto: Divulgação)

A posição de dirigir é ótima e os bancos, acolhedores como colo de mãe. O motorista “fica tão alto” que pode ver o teto dos outros carros – o que gera sensação de segurança. E se o trânsito engarrafar, dá para escolher uma das cinco opções de massagem no banco: onda, para cima, para baixo, cervical e lombar.

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Autonomia elevada no uso híbrido

SUV pode rodar até 760km graças ao tanque de 92 litros de gasolina. Para ajudar o meio ambiente e o bolso de seu proprietário, o Range Rover híbrido pode rodar apenas com energia elétrica a até 50km/h. Isso garante boa média de consumo na cidade, situação em que a velocidade máxima costuma ser baixa. Ou seja, dá para rodar por um bom tempo sem utilizar o motor a gasolina e economizar.

Há ainda o modo denominado “Parallel Hybrid”, que permite ligar o motor elétrico e o a gasolina simultaneamente. O sistema gerencia a carga da bateria, para otimizar seu uso ou reduzir o consumo.

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Graças ao enorme tanque, para 92 litros de combustível, pela média obtida durante a avaliação é possível rodar mais de 760 km sem abastecer. Para carregar as baterias, no entanto, a vida não é tão fácil. São necessárias 7,5 horas em tomadas domésticas convencionais.

Além da tecnologia empregada nos motores e bateria, o Range Rover Sport PHEV segue a linha de luxo e modernidade dos demais SUVs da marca.
A começar pelo painel, visor multimídia e console central. A tela principal, na frente do motorista, é 100% digital e pode ser configurada para mostrar o conta-giros e velocímetro, um conjunto dos dois com dados de consumo de um lado e do som ou mapa do outro, e outras operações mais básicas. Já a tela do sistema multimídia, de 10″, pode mostrar o destino via navegador GPS, pareamento com o telefone celular, músicas que estão tocando e as câmeras na traseira (item de série) e de 360° (opcional).

Na outra grande tela, o motorista pode ajustar o ar-condicionado digital com dupla zona de climatização, o aquecimento e resfriamento dos bancos e os modos de direção, entre outras configurações. É o caso, por exemplo, de a massagem nos bancos começar automaticamente ou não após o Range Rover ser ligado.

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Se o dono do carro desejar algo mais “animado”, pode se embrenhar pelas matas do Brasil usando e abusando do ótimo sistema de tração Terrain Response 2, dos 22 cm de altura livre do solo, da capacidade de transpor áreas alagadas com até 90 cm de profundidade, do ângulo de ataque de 34,7° e do porta-malas com 573 litros de capacidade. O bagageiro pode passar a 1.694 litros com os bancos traseiros rebatidos, número adequado para qualquer tipo de aventura.

Prós e contras

Prós: conjunto
Desempenho convincente, conforto acima da média e estilo afiado definem o SUV

Contras: Start & Stop
Sistema, que deveria desligar só o motor em paradas, pausa também o sistema de som

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Ficha Técnica

Preço sugerido
R$ 499.324
Motores
2.0, 4 cil., turbo a gasolina e elétrico síncrono
Potência (cv)
300 a 5.500 rpm (gasolina) 116 (elétrico)
Torque (mkgf)
65,3 entre 1.500 e 4.000 rpm
Câmbio
Automático, oito marchas

Fonte: Land Rover

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