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Apesar da retração nas vendas dos últimos dois anos, o mercado automotivo brasileiro não parou de evoluir do ponto de vista qualitativo. Com o gradual refinamento da oferta, os consumidores tornaram-se cada vez mais exigentes. Mesmo assim, a relação custo/benefício ainda é um dos fatores que mais impulsiona a decisão de compra de um automóvel, especialmente quando se fala do segmento dos compactos. A Chevrolet, disposta a manter a liderança absoluta do Onix no Brasil e do Prisma na categoria de sedãs compactos, apostou em ter uma versão de entrada para os dois modelos que aliasse preço competitivo a itens de série que garantissem o mínimo de conforto para seus motoristas. E daí surgiu a linha Joy, que mantém o mesmo visual de antes tanto do Onix quanto do Prisma, que tiveram reestilização apresentada em julho. As mudanças mecânicas surgem no motor 1.0 – o único disponível na configuração – e na oferta de novos equipamentos que acompanham a modernização dos dois compactos.

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A opção por manter a mesma “cara” de antes é justificada: de acordo com pesquisas da marca no Brasil, o design dos dois modelos ainda era valorizado pela maior parte dos clientes e potenciais compradores de ambos. Por isso mesmo, a expectativa da Chevrolet em relação ao lançamento é grande: acredita-se que o Onix Joy seja responsável por cerca de 20% do total de vendas daqui para frente. Para o Prisma, esse número é ainda maior, com previsão de “abocanhar” quase 1/3 de todos os emplacamentos do sedã.

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O propulsor 1.0 passou por algumas alterações para garantir melhorias em relação ao modelo 2016. Na linha 2017, ele teve o peso reduzido e, segundo a Chevrolet, o processador que gerencia o carro está 40% mais rápido. A transmissão também foi atualizada, ganhando uma marcha a mais, totalizando seis velocidades. Além da economia de combustível em velocidade de cruzeiro, essa evolução silencia o habitáculo em alta velocidade. Mas as mexidas não alteraram seu desempenho: são 80 cv e 9,8 kgfm com etanol no tanque e 78 cv e 9,5 kgfm com gasolina.

A Chevrolet promete, em média, 14% de redução no consumo no Onix e 16% no Prisma, em função de todos os ajustes realizados. Isso engloba um novo conjunto de bielas e pistões, anéis de pistões de baixo atrito e óleo de baixa viscosidade, entre outras mudanças. A linha Joy traz ainda, de fábrica, pneus verdes e freios de baixo atrito. A suspensão foi recalibrada e deixou tanto o hatch quanto o sedã 10 mm mais baixos em relação às suas versões de entrada anteriores.

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A ideia é também criar novas oportunidades de lucros para a rede de concessionários. Para isso, Onix e Prisma Joy não têm qualquer opcional disponível. Tudo a mais que os consumidores quiserem adicionar será em acessórios. A lista de itens de série é básica, mas não chega a fazer feio: tem ar-condicionado, direção elétrica progressiva, sistema OnStar, vidros dianteiros elétricos, painel com velocímetro digital, alerta de mudança de marcha e de baixa pressão dos pneus, faróis com máscara negra, cinto de segurança do motorista com regulagem de altura, limpador e desembaçador traseiro, espelho na sombreira direita, sistema antifurto, aviso sonoro para não afivelamento do cinto de segurança, rodas aro 14 com calotas e os obrigatórios freios ABS com EBD e airbag duplo. O preço para os dois modelos é de R$ 38.990 para o hatch e R$ 42.990 para o sedã. Nas lojas da marca, é possível, por exemplo, adicionar um kit com preparação para som, alto-falantes e sistema multimídia – que tem até sinal de TV digital -, travas elétricas e adesivo na coluna, por mais R$ 4.190.

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