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Bem traçadas linhas

design horizontalizado traz novas linhas tanto para traseira quanto para a dianteira incluindo capo e tampa do porta malas

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Design 'horizontalizado' traz novas linhas tanto para traseira quanto para a dianteira - incluindo capô e tampa do porta-malas
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Design ‘horizontalizado’ traz novas linhas tanto para traseira quanto para a dianteira – incluindo capô e tampa do porta-malas

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A General Motors foi direto ao ponto. O Chevrolet Cobalt podia ser até um sucesso de público – quase 200 mil vendidos em quatro anos -, mas era um fracasso de crítica. Principalmente por conta do visual, de uma robustez quase tosca. Foi exatamente aí que a fabricante trabalhou o carro. E conseguiu uma transformação. Os designers mudaram basicamente frente e traseira – incluindo capô e tampa do porta-malas -, mas a impressão é que se trata de um carro totalmente novo. Ao contrário da primeira fase do sedã, que valorizava as linhas verticais, o objetivo dessa vez foi horizontalizar o desenho e “aumentar” visualmente a largura. Os faróis, que eram grandes e redondos, ficaram afilados e até ganharam uma dupla parábola. Na traseira, as lanternas agora são deitadas e invadem a tampa traseira. Os para-choques, tanto dianteiro quanto traseiro, ganharam nervuras também horizontais.

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A ideia foi mesmo trocar a valorização da robustez, já impregnada na imagem do Cobalt, por uma valorização da elegância. É uma forma de encarar os rivais mais novos, como Fiat Grand Siena, líder desse segmento, Nissan Versa e Renault Logan. Por isso, além do ganho estético, o sedã compacto passa a contar com dois itens que aos poucos vêm se fazendo presentes no line-up da marca. O primeiro é o acabamento bicolor, que combina couro preto e marrom em um interior preto, já usado nos modelos mais caros da marca, como o utilitário esportivo Trailblazer, a picape S10 e o sedã médio Cruze. Outro é o sistema de assistência OnStar, lançado recentemente no Cruze. No mais, as mudanças do exterior pouco se refletiram no habitáculo. Apenas um capricho a mais nos revestimentos, com áreas macias no apoio das portas e detalhes em preto brilhoso no console central e nas saídas de ar. Para reafirmar o refinamento de seu sedã compacto, a GM criou a versão de topo Elite, com todos os itens que o Cobalt tem disponíveis.

A Chevrolet estreia no Cobalt a segunda geração do sistema multimídia My Link. Ele é composto por uma tela multitouch colorida de sete polegadas. O aparelho agora abandonou os comandos de toque por botões físicos, que dão referência tátil para o motorista mexer sem ter de olhar. Além disso, vai se comunicar tanto com o Android Auto, da Google, quanto com o Car Play, da Apple. Através de comandos vocais, pode-se acionar Whatsapp, Skype ou Sportfy.

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Apesar de parecer alongado, as dimensões do Cobalt praticamente não mudaram. A lateral, inclusive, é idêntica, pois manteve os para-lamas e as portas intocadas. Por causa do desenho dos para-choques, cresceu um centímetro no comprimento e só. Agora tem 4,48 metros no total. De qualquer forma, as dimensões do modelo já eram generosas. O entre-eixos ficou em bons 2,62 metros, a largura em 1,73m e a altura, 1,53m. As medidas criam um interior amplo, com uma boa área para a cabeça, que permite aos passageiros assumirem uma postura mais ereta. O porta-malas também é espaçoso, com 563 litros de capacidade.

Outra coisa que não mudou foi a motorização. A Chevrolet mantém duas opções. O propulsor 1.4 de 97/102cv, com gasolina e etanol, é basicamente destinado para vendas diretas. O conteúdo da versão LT não permite mesmo almejar muito mais que isso. Tem apenas o essencial, como ar, trio, direção e alarme por R$ 52.690. A LTZ 1.4 custa R$ 4.900 a mais, ou R$ 57.590, e adiciona rodas de liga, sensor de estacionamento, faróis de neblina e o sistema My Link.

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Mas o carro-chefe é mesmo o 1.8 de 106/108cv, que pode vir acompanhado por um câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis marchas, com modo sequencial acionado através de um comutador na alavanca de câmbio. A versão LTZ 1.8 manual tem conteúdo semelhante ao da LTZ 1.4 e custa R$ 2.400 a mais, ou R$ 59.990. Em seguida, vem a LTZ 1.8 automática, que, além do câmbio, adiciona o serviço OnStar e R$ 6 mil no preço, que vai a R$ 65.990. Por fim, vem a nova topo de linha Elite, que aumenta a conta em R$ 2 mil e por R$ 67.990 inclui revestimento em couro, câmera de ré e sensores de chuva e luminosidade. A ideia da GM é manter o atual ritmo de vendas, entre quatro mil e cinco mil mensais.

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