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Luxo à flor da pele

a station do classe e absorveu conceitos visuais do seda como as linhas mais arredondadas e o caimento da traseira e traz farta tecnologia embarcada fotos divulgacao07062016

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A station do Classe E absorveu conceitos visuais do sedã, como as linhas mais arredondadas e o caimento da traseira, e traz farta tecnologia embarcada (Fotos: Divulgação/07/06/2016)
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A station do Classe E absorveu conceitos visuais do sedã, como as linhas mais arredondadas e o caimento da traseira, e traz farta tecnologia embarcada (Fotos: Divulgação/07/06/2016)

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As station wagons não têm mais a mesma força de antigamente. Primeiro por conta das minivans e, principalmente, depois da proliferação de SUVs no mercado automotivo. Mesmo assim, na Europa, não chegam a “agonizar”, como se vê no Brasil, principalmente entre as marcas de luxo. Mas para sobreviver, elas se veem obrigadas a apimentar um pouco a receita. Além do amplo espaço interno e para bagagens das peruas, elas apostam tanto no requinte quanto em uma vocação mais esportiva. Tanto que a Mercedes-Benz, ao apresentar a sexta geração da Classe E Estate, já exibiu sua configuração mais potente: a AMG E43 Estate.

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Esteticamente, a station do Classe E absorveu muitos conceitos visuais do sedã. Desde as linhas mais arredondadas até o caimento da traseira, mais acentuado. As lanternas são horizontais, mesmo formato adotado na Classe C Estate. E a variante preparada pela AMG traz para-choque mais robusto, grade escurecida e rodas de liga leve de 19 polegadas diamantadas. Por dentro, há revestimentos em couro, com direito a pespontos vermelhos e apliques em alumínio no acabamento da versão com a assinatura AMG. Nas demais versões, que apostam no luxo clássico, o metal é substituído por madeira.

Além de luxo e potência, a tecnologia embarcada é farta. A começar pelo sistema de condução semiautônoma que atua com identificação de placas, controle de velocidade de cruzeiro e assistente de permanência de faixa de rodagem. No painel de instrumentos, há uma tela de 12,3 polegadas personalizável integrada à central multimídia, esta última situada ao centro. Pela imagem, a impressão é de que se trata de uma única peça, dividida em duas partes. O sistema de entretenimento é acessado a partir de um touchpad no console central que reconhece a escrita, um manche localizado onde normalmente está o câmbio dos automóveis – as trocas de marcha são a partir de uma haste no volante – ou, para algumas funções, por comandos de voz.

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Um dos fatores que mais chama a atenção nas peruas, a capacidade do porta-malas foi reduzida em 25 litros nesta nova geração. Agora, são 670 litros ou, caso a fileira de bancos traseira esteja rebaixada, 1.820 litros. No modelo anterior, o rebatimento deixava o tamanho do compartimento um pouco maior: 1.955 litros. Mas há um jeito de fazê-la ter 700 litros e ainda transportar cinco passageiros: de série, há um ajuste no banco traseiro que o inclina 10° verticalmente, ampliando em 30 litros o espaço para carga. A tampa pode ser aberta por sensor de movimento, que detecta um pé passando sob o para-choque traseiro. Além disso, a suspensão pneumática evita que a traseira abaixe mesmo se o veículo estiver com muito peso no bagageiro. E possibilita ainda que a altura do carro se eleve, para sair de alguns estacionamentos, ou se rebaixe, garantindo uma estabilidade maior para uma direção esportiva.

Nesse caso, entra em ação o imponente V6 3.0 biturbo de 401 cv com tração integral. A AMG E43 Estate cumpre o zero a 100 km/h em exíguos 4,7 segundos, e a velocidade máxima é de “apenas” a 250 km/h por conta do limitador eletrônico. Além dessa motorização, a Estate ainda dispõe de propulsores a diesel com potências entre 150 cv e 258 cv e outras três motorizações a gasolina. A primeira é o 2.0 biturbo, capaz de entregar 184 cv na configuração E 200 e 211 cv na E 250. Já última é a E 400, que recebe um V6 3.5 biturbo de 333 cv e também tem tração nas quatro rodas. Em todas as versões, a transmissão é automática de nove velocidades.

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