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Otimismo: Fábricas na China voltam a produzir

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São Paulo (AE) – Após a queda brutal nas vendas de automóveis na China, por causa do avanço do novo coronavírus, as fabricantes vão recuperando o otimismo. Representantes do setor preveem rápida recuperação do maior mercado do mundo, embora acreditem que as vendas ficarão abaixo das registradas em 2019.

De acordo com o diretor de negócios do Grupo Volkswagen na China, Stefan Woellentein, a empresa deve quadruplicar as vendas de veículos no mercado chinês. “Estamos cautelosamente otimistas de que os piores efeitos da crise ficarão para trás em dois a três meses”, diz o executivo.

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Em fevereiro, a marca emplacou 250 mil unidades na China. Para março a expectativa era de que as vendas chegassem a 1 milhão de veículos. Até o fechamento desta edição os dados não haviam sido divulgados. Woellentein afirma que a procura ainda é baixa, mas garantiu que a empresa está preparada para aumentar a capacidade de produção assim que a demanda apresentar sinais de alta.

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O Grupo Volkswagen investiu R$ 20 bilhões) na China para fabricar o ID.3, seu novo modelo elétrico (Foto: Volkswagen/Divulgação)

Queda

“Há mais e mais sinais de que os negócios estão se recuperando”, diz o diretor da VW. “Até o meio do ano, podemos voltar ao volume planejado no ano passado”, complementou. Segundo estimativas da Volkswagen, este ano o mercado chinês deve cair de 3% a 15% em relação ao ano passado. Mesmo assim, os investimentos do grupo alemão no país asiático não foram alterados. “Assumimos que a recuperação continuará e que voltaremos a operar num ambiente normal de mercado em 2021″, acrescentou Woellenstein.

A Volkswagen planeja vender 1,5 milhão de carros elétricos por ano na China a partir de 2025. O país asiático, aliás, prorrogou os subsídios para produção de carros elétricos por lá. Segundo o jornal South China Morning Post, duas políticas de ajuda atuais, as quais tinham término esperado para este ano, foram estendidas até 2022. Uma delas se refere a um subsídio de até 25 mil yuans, cerca de R$ 18 mil por veículo. Outra política que será prorrogada é a isenção de um imposto de 10% na compra do carro novo.

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No entanto, isso pode ainda não ser suficiente para reacender as vendas de elétricos. Em entrevista ao jornal South China Morning Post, o gerente de vendas da Yiyou Auto Service em Shanghai, Tian Maowei, disse que os consumidores estavam esperando um aumento nos subsídios. E isso (extensão) vai ter um impacto limitado no mercado”, afirma.

Geely

A Geely Automobile Holdings, maior grupo automotivo da China, espera vendas domésticas de 1,41 milhão de automóveis neste ano. O número representa um crescimento de 3,5% ante o resultado de 2019. Apesar de enfrentar a maior dificuldade em 23 anos de existência, por causa da crise do coronavírus, a empresa não pretende cortar salários. Em vez disso, informa que planeja fazer “mudanças organizacionais” e melhorar a eficiência. A Geely, inclusive, iniciou a produção de um carro novo na China, o Polestar 2. O esportivo será produzido apenas em território chinês e exportado para todo o mundo a partir de 2021.

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Novo Polestar 2 começou a ser produzido na China com motores a gasolina e elétrico com 408cv(Foto: Divulgação)

NOVIDADES

Referência
Geely foi considerada referência no controle à contaminação pelo novo coronavírus em todas as suas fábricas chinesas

Polestar 2
Novo Polestar 2 começou a ser produzido na China com motores a gasolina e elétrico com 408 cv. A Polestar é a recém-lançada marca de esportivos da Volvo, controlada pela Geely

VW elétrico
O Grupo Volkswagen investiu US$ 4 bilhões (R$ 20 bilhões) na China para fabricar o ID.3, seu novo modelo elétrico

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GM chinesa
A GM prepara a Wuling para se tornar uma marca global. A Wuling faz parte de uma joint-venture entre a GM e a SAIC. A marca deve lançar novos carros na Europa a partir de 2021

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