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Toyota aposta em C-HR para briga entre SUVs compactos

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Foto: Divulgação
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Qualquer marca que busque crescer em vendas precisa apostar, se não em todas as categorias, pelo menos naquelas que estão mais em alta nos mercados globais. Atualmente, quase todas as fabricantes estão voltando suas atenções para os SUVs, principalmente os menores, que não param de atrair novos consumidores. E foi justamente o sucesso de modelos como o Honda HR-V e Jeep Renegade que fez com que a Toyota desenvolvesse o C-HR, utilitário esportivo compacto. A Toyota chegou até a cogitar importá-lo para o Brasil, mas ficaria caro demais. As chances agora seriam ele passar a ser produzido localmente, já que dividiria a plataforma com a próxima geração do Corolla – apresentado na versão hatch em Genebra com o nome Auris.

Atualmente, o C-HR é construído na Turquia sobre a nova plataforma modular da marca nipônica, a TNGA, que também serve de base ainda para o híbrido Prius, disponível nas lojas do Brasil, e sua sigla significa Toyota New Global Architecture, ou seja, Nova Arquitetura Global da Toyota. Visualmente, no entanto, o SUV e o Prius pouco se assemelham. São 4,36 metros de comprimento, 1,79 metro de largura e 1,55 metro de altura, com distância entre-eixos de 2,64 metros.

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O desenho é um tanto ousado, considerando o resto da linha Toyota, com destaque para as linhas e vincos bem marcados. A maçaneta das portas traseiras não chega a ser tão camuflada quanto a do Honda HR-V, sendo que a posição elevada insere um charme diferente e, dependendo do ângulo de visão, pode-se ter a impressão de se tratar de um modelo com duas portas dianteiras apenas.

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As opções de motorização do SUV compacto variam de acordo com o mercado em que é oferecido. Há um 1.2 turbo a gasolina de 115 cv com câmbio manual de seis velocidades e ainda um 2.0 com transmissão CVT e 148 cv. Além deles, também fica disponível uma opção híbrida – a mesma utilizada pelo Prius -, composta por um 1.8 litro que trabalha em conjunto com outro motor elétrico que, juntos, geram 122 cv. No México, país onde foi realizada a avaliação, o C-HR é oferecido apenas com motorização 2.0 e transmissão CVT. Nessas condições, o preço parte de 359.900 pesos mexicanos, o que equivale a R$ 65 mil.

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Foto: Divulgação

Primeiras impressões

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De cara, pode-se dizer que o design do Toyota C-HR é atraente e bastante moderno. Principalmente no interior, cujos materiais têm excelente qualidade, com couro sintético na parte superior do console central, no volante e na alavanca de câmbio. E com o motor ligado, percebe-se o quanto o isolamento acústico é digno de elogios. Além disso, a central multimídia com tela sensível ao toque de sete polegadas tem rádio, bluetooth e entrada USB. Porém, peca pela falta de câmara de ré – nem mesmo sensores de estacionamento estão lá na hora de manobrar – e de compatibilidade com os sistemas Android Auto e Apple CarPlay.

Ao longo de quase 400 km de viagem, nota-se que o C-HR é um automóvel que funciona bem em todos os sentidos. Primeiro, a entrega de torque é muito boa. Para uma transmissão CVT, o desempenho impressiona. Além de simular mudanças de sete marchas no modo manual, a resposta na aceleração é quase imediata, sem sensações de engasgo. A suspensão também se destaca: o CH-R é alto, absorve bem os impactos causados por buracos, mas também não fica devendo na questão da estabilidade.

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