“A Audi faz carros de corrida vestidos de carros de passeio”. A afirmação é do alemão Jörg Hofmann, presidente e CEO da montadora no Brasil, ao comemorar os 20 anos da linha Rennsport (RS), durante evento no autódromo de Velo Città, em Mogi Guaçu, interior de São Paulo. Numa pista elogiada por pilotos como Nelson Piquet, Felipe Massa e Ingo Hoffman, a Audi encontrou o local adequado para apresentação de seus produtos.
Foi uma oportunidade única para leigos e profissionais, uma vez que os carros, embora esportivos, têm comportamento urbano quando necessário, respondendo com ferocidade nos momentos em que o piloto precisa de ultrapassagens. A Tribuna testou os RSQ3, RS4, RS7 e o R8, este top de linha, com seus fantásticos 550 cavalos, e capacidade de ir de 0 a 100km/h em apenas 3,9 segundos. Para os amantes da velocidade, o bólido chega aos 311km/h de modo confortável.
Toda a linha, tanto os aspirados quanto os turbos, se apresenta comportada nas rodovias e nervosa no autódromo. É um soco no peito quando o modo esportivo do motor V10 é acionado, e o piloto é projetado para o banco ante o impulso que o veículo ganha. A tecnologia embarcada garante segurança e conforto na direção.
A Audi tem planos ambiciosos para o Brasil. Com 50 concessionárias no país – uma delas em Juiz de Fora – pretende vender 15 mil veículos em 2016 e 30 mil em 2020. Os números parecem modestos diante da linha popular, mas são expressivos para carros de alto luxo e de preços acessíveis apenas a um público financeiramente qualificado. A montadora teve um crescimento de 90% no Brasil e já é líder de vendas do segmento premium.
De acordo com Jörg Hofmann, para ampliar sua participação no mercado brasileiro, foram investidos cerca de R$ 500 milhões na fábrica em São José dos Pinhais, no Paraná. Também foi ampliado o Centro Técnico em São Paulo, a fim de consolidar os projetos no país. A montadora inova com o Audi Express, sistema de revisão de apenas uma hora, já em implantação.
A meta é de superação a cada ano.
*A Tribuna viajou a convite da Audi