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Aceleração gradual e progressiva

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O Salão Bike Show, realizado anualmente no Rio de Janeiro, sempre carregou uma imagem regional. Mas o evento de motocicletas carioca ganhou força aos poucos. E em 2015, depois de registrar mais de 80 mil visitantes e 120 expositores de 150 marcas entre 29 de janeiro e 1º de fevereiro últimos, a quinta edição do evento se encerrou com uma novidade para o público: a partir do ano que vem, afasta de vez a ideia de “moto show” fluminense para tentar se firmar, de vez, no calendário automotivo nacional. E, para isso, ganhará até outro nome: “Salão Moto Brasil”, já confirmado entre 28 e 31 de janeiro de 2016, no RioCentro, na Barra da Tijuca, bairro da Zona Oeste carioca. “Melhoramos a divulgação e conseguimos aumentar o nosso público em mais de 20%”, valoriza Gustavo Lorenzo, organizador do Salão.

Os visitantes puderam apreciar modelos de diversas marcas, como Harley-Davidson, Suzuki, BMW, Honda e Yamaha. Mas estas duas últimas se diferenciaram das outras em um ponto: participaram com estandes próprios das fabricantes e não de grupos ou concessionários locais. Uma iniciativa que Lorenzo acredita que vai estimular adesão entre as outras fabricantes a partir do próximo ano. “Estamos trabalhando para que isso aconteça. Até porque algumas marcas que vieram representadas por concessionárias receberam apoio das fábricas”, justifica.

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No estande da Honda, o maior de todos – eram 560m² de área -, as principais atenções estavam voltadas para a NXR 160 Bros, a CG 150 Titan CBS – com um sistema de freios combinados, uma tradução livre para Combined Braking System – e, principalmente, para o seu mais novo lançamento no Brasil, a NC 750X. A marca japonesa também realizou test rides de alguns modelos expostos nos quatro dias de evento.

A Yamaha decorou seu espaço com boa parte de seu “line up”, mas deixou em local privilegiado a raivosa MT-09. A moto une elementos de naked e de motard e traz um pequeno painel de instrumentos digital e lanternas de leds. O “detalhe” fica na dianteira, em cima do farol, onde há a sensação da falta de uma parte da carenagem. E no motor, que desenvolve 115cv a dez mil rpm, além de um torque de 8,9kgfm a 8.500 giros.

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A Kawasaki Motores do Brasil marcou presença através do seu concessionário carioca Moto Flecha, expondo modelos como as cobiçadas Ninja ZX-10R, 650 e 300, além da super naked Z1000. Já a BMW foi representada pela revenda Autokraft e colocou em destaque a R Nine T, que comemorou, em 2013, os 90 anos da BMW Motorrad. O modelo foi inspirado na R 32, a primeira da história feita pelo departamento de motos alemão, em 1923. Ela tem visual clássico como os faróis redondos e traz o tradicional propulsor boxer bicilíndrico refrigerado a ar/óleo com 110 cv de potência e 12,1 kgfm de torque.

Além de servir de vitrine para os modelos de motocicletas à venda no Brasil, a quinta edição do Salão Bike Show reservou atrações para públicos de diversas idades. Um auditório recebeu palestras ministradas por expositores e convidados, entre eles o piloto de teste Leandro Mello. Para crianças, um espaço infantil reuniu brincadeiras com lições de noções de educação no trânsito. Houve ainda a primeira edição do Concurso de Motos Customizadas, cujas 12 finalistas ficaram expostas para que os visitantes escolhessem a vencedora.

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