O novo BMW X5 M50d já está à venda no Brasil. O modelo, desenvolvido pela BMW M Performance, divisão de alto desempenho da marca alemã, é oferecida por R$ 524.950. Ele vem equipado com motor diesel de seis cilindros em linha e 2.993 cm³, com três turbinas de geometria variável TwinPower Turbo M Performance, combinadas a um sistema de injeção direta de combustível Common Rail, capaz de gerar 381 cv a 4.000 rpm e 75,5 kgfm de torque máximo entre 2 mil e 3 mil giros. A transmissão é a automática Steptronic de oito velocidades, com aletas atrás do volante para trocas manuais, e a tração é integral xDrive. Nesta configuração, o X5 é capaz de alcançar velocidade máxima de 250 km/h, limitada eletronicamente, e acelerar de zero a 100 km/h em 5,3 segundos.
Entre os principais equipamentos, há tecnologias de condução semiautônoma, com sistemas de assistência que informam, por meio de alertas visuais e sonoros, situações de trânsito cruzado, riscos de colisão traseira, mudanças involuntárias de faixa de rolamento e controle e prevenção de aproximação frontal. O pacote inclui ainda head up display colorido e painel de instrumentos digital de 9,2 polegadas, que combina velocímetro, conta-giros, hodômetro e marcador de combustível. A suspensão é adaptativa e a direção, servo-assistida.
Planejamento definido
A chinesa Jac quer mesmo deixar para trás a época de vacas magras, provocada pelas restrições impostas pelo Inovar Auto até o ano passado, e voltar a crescer no Brasil. E sabe que os SUVs são um bom caminho para isso. Tanto que já planejam o lançamento por aqui de um crossover maior que o T6 – o maior atualmente disponível no Brasil –, o T80. Batizado na China de S7, o modelo é 10 cm maior que o Volkswagen Tiguan Allspace – que mede 4,70 metros de comprimento – e terá motor 2.0 turbo a gasolina.
Além do T80, a marca chinesa também fará mudanças no T5. O SUV compacto receberá um face-lift ainda este ano e ganhará novo trem de força, deixando o atual 1.5 litro e passando a adotar o 1.6 que já equipa o T40 CVT. Outra mudança acontecerá no T5: passará a se chamar T50, alinhando-se à nova nomenclatura dos modelos da fabricante por aqui.
Ofensiva chinesa
A Caoa Chery prepara três novos lançamentos no mercado brasileiros, todos previstos para serem fabricados aqui. Depois de mostrar o Tiggo 2, primeiro fruto da parceria entre a Caoa e a Chery no Brasil, estão confirmados mais dois SUVs e um sedã compacto para aumentarem a oferta de veículos em suas lojas. São eles o Tiggo 4, o Tiggo 7 e o Arrizo 5.
A intenção é apresentar o trio já no Salão de São Paulo, que acontecerá no mês de novembro. Entretanto, pouco se sabe a respeito do que será oferecido nos modelos na linha de produção brasileira. Há ainda a vontade de expor modelos elétricos no motor show paulistano, devido ao grande sucesso desta linha na China. Entre eles, está uma versão eletrificada do próprio Tiggo 2.
Piloto protegido
Finalmente, a Star Racer resolveu trazer para o Brasil o colete Tech-Air, da Alpinestar, com o sistema de airbag já adotado pelos pilotos da Moto GP. O colete recebe sensores capazes de acionar a bolsa de ar antes do primeiro impacto em caso de um acidente para dar maior proteção para a região das costas, clavículas, peitoral, abdômen e rins. Há duas versões: uma para pistas e outra para as ruas.
O maior problema, no entanto, é o alto valor cobrado pelo produto. Com vendas previstas para começarem em maio, o airbag para duas rodas será vendido por R$ 5.699 – quase o dobro de outros coletes já vendidos no mercado brasileiro. Além disso, o equipamento fica inutilizado após o primeiro disparo – na versão para pistas, a troca acontece depois do segundo – e utiliza bateria de íons de lítio com autonomia de 25 horas. A carga é realizada por um cabo Micro USB e há um visor que indica se o sistema está ligado, além de mostrar o nível da bateria. E uma revisão geral precisa ser realizada no equipamento a cada dois anos.
Futuro “verde”
A Volvo não esconde a intenção de se tornar referência em tecnologias voltadas para a eletrificação dos automóveis. Agora, ela trabalha em um plano um tanto ousado para suas metas nos próximos sete anos. A marca sueca garante que, até 2025, metade de suas vendas totais de carros será de modelos movidos a eletricidade. O anúncio foi realizado no Salão de Pequim, na China.
A fabricante, na verdade, já vem trabalhando nessa linha sustentável há algum tempo. Tanto que tinha se comprometido a disponibilizar, até 2019, opções com propulsores elétricos em todos os seus lançamentos. Mas isso não significava necessariamente propulsão 100% elétrica: estavam aí inseridas as variantes híbridas de sua frota. E o estande da marca em Pequim expôs apenas modelos híbridos plug-in, como uma forma de reforçar seu comprometimento com suas próprias expectativas.
Novo tempo
A Chevrolet pode lançar, em breve, uma nova geração para o líder de emplacamentos no mercado brasileiro, o hatch Onix, e ainda do sedã Prisma. A nova plataforma adotada pelos compactos será construída em parceria com a chinesa SAIC. Além disso, há ainda o plano de apresentar um novo SUV da marca, montado sobre a mesma base dos dois carros.
Na China, há expectativas de que os novos modelos hatch e sedã sejam exibidos ainda este ano. Mas como por aqui vai tudo muito bem nas vendas do Onix e do Prisma, a ideia é comercializar primeiro o novo crossover. O mais provável é que ele chegue já no ano que vem, para substituir o Tracker na gama da fabricante em seguida.
Força local
A Ford comemorou os 50 anos de operação da fábrica de Taubaté com o início da produção local do motor 1.5 Ti-VCT flex de três cilindros e da nova transmissão manual MX65. O propulsor equipa o EcoSport desde o ano passado e será oferecido, em breve, no Ka FreeStyle, novo crossover compacto global da marca. O Brasil foi o primeiro a lançar o novo propulsor global e agora será um dos países que vai produzi-lo, ao lado de China, México e Índia, país de onde ele era importado até então.
O motor 1.5 três cilindros da Ford é naturalmente aspirado e gera 137/130 cv e torque de 16,1/15,6 kgfm com etanol/gasolina. Ele usa bloco de alumínio e tecnologias como duplo comando de válvulas e correia imersa em óleo. Já a transmissão manual MX65 de cinco velocidades pesa 8 kg a menos que a transmissão IB5. Além do Brasil, é fabricada também na França e na Índia.
Ao ataque
No mundo real, a tecnologia autônoma ainda vai demorar a chegar. Mas deve chegar bem mais rápido nos campos de batalha. É que o subsecretário de Defesa dos Estados Unidos, Michael Griffin, anda dizendo que esses modelos serão utilizados pelo exército antes de circularem livremente nas cidades. A medida visa reduzir o número de mortes nas entregas de alimentos, combustível e outros equipamentos em zonas de combate.
Um dos fatores que faz com que a ideia seja bem aceita é a enorme utilização de bombas em estradas em situações de guerra. Além disso, os campos de batalha não têm pedestres e nem mesmo sinais de trânsito para serem respeitados, facilitando a adoção de carros sem motoristas. Isso, porém, também pode ser um empecilho: a falta de sinalização adequada pode prejudicar a eficácia de um automóvel autônomo nesses locais.