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Suzuki Boulevard C50: visual americano e mecânica japonesa

Suzuki Boulevard 1
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A Suzuki Boulevard C50 carrega uma mistura um tanto interessante no universo de duas rodas. A moto utiliza o estilo cruiser típico do mercado norte-americano com uma mecânica japonesa. Uma combinação que resulta em uma imagem confiável, elegante e, acima de tudo, confortável para a motocicleta. Visualmente, apesar de não ter uma mecânica tão ostensiva, traz grandes superfícies cromadas no motor, escape, suspensão e guidão, com destaque para a cor preta no resto dos elementos. Uma combinação racional e que não costuma falhar, o que evidencia ainda mais as características nipônicas do modelo fabricado nos Estados Unidos.

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Foto: Divulgação

O motor tem 805 cc, resfriamento líquido e gera 54 cv de potência e torque máximo de 6,9 kgfm. A caixa de câmbio é de cinco marchas e o peso da moto, em ordem de marcha é de 277 kg. A altura do assento é de 70 cm e os freios são a disco na frente e tambor atrás. Nos Estados Unidos, a Suzuki Boulevard C50 parte de US$ 8.249, ou seja, cerca de R$ 29.500. No Brasil, o modelo da marca que atuava neste segmento era a Suzuki Boulevard M800. Ela já não é mais vendida. A marca decidiu atuar no segmento custom por aqui apenas com a grandona Boulevard M1800 RS, que tem um estilo mais esportivo.

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Primeiras impressões

Foto: Divulgação

A posição de pilotagem da Suzuki Boulevard C50 obriga que se use um pouco mais o corpo para as curvas fechadas. Mas não é nada difícil se adaptar a isso. Em retas mais extensas, é bem fácil atingir velocidades altas e a motocicleta se mostra segura na faixa de 170 km/h, por exemplo, quando o vento bate diretamente no peito do piloto – embora isso faça com que, às vezes, o piloto precise usar sua força para se equilibrar melhor.

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No segmento em que a Boulevard C50 atua, velocidade não é a prioridade. O rolar é suave e o piloto tem a sensação de estar flutuando na estrada – graças ao bom sistema de suspensão. Um detalhe, porém, decepciona bastante no modelo: a falta de ABS para os freios. A tolerância para inclinações é aceitável, embora em casos extremos as partes laterais possam tocar o chão – mas isso é quase uma regra nesse segmento. O motor tem boas respostas tanto na aceleração quanto nas retomadas.

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