Nos meses de outubro e novembro, é comum já pensarmos em que destino traçar para a virada de ano-novo. De hábito, regiões litorâneas são bem-vistas: seja para pular as setes ondas ou pegar aquele bronze do verão que se inicia. Por essa razão, quando fui indagada sobre qual local iria no Réveillon, a resposta “São Paulo, capital” foi recebida com espanto. “Mas por que São Paulo?”. A indagação, confesso, me soava cômica, afinal há inúmeras opções na maior cidade da América Latina.
A Avenida Paulista pode ser uma boa opção para quem está em busca de agito sem gastar muita grana, mas também pode ser sinônimo de caos devido a aglomeração de pessoas que ali se concentram naquela época do ano. Por essa razão, optamos em passar a virada na Rua Augusta, que oferece uma gama de opções em relação a bares, pubs e boates.
Após a curtição da virada e juramento de promessas para 2015, era o momento de aproveitar os dias restantes na cidade que nunca dorme…., espera aí, nunca dorme? Bem, verifiquei que São Paulo adormece sim, e isso acontece no primeiro dia do ano. Inúmeros estabelecimentos fechados, museus e galerias de arte. Tudo bem, a terra da garoa estava perdoada. Afinal de contas, a noite nos reservou uma deliciosa pizza paulistana, na tradicional pizzaria Margherita, em Jardins.
Aproveitamos para conhecer pontos turísticos da cidade e exposições no Museu da Língua Portuguesa e Masp. Além disso, uma boa pedida para aqueles apaixonados pela cultura japonesa, assim como eu, é o Bairro da Liberdade. Chegue cedo para aproveitar a charmosa feira que acontece por lá aos sábados.
Ao retornar a Juiz de Fora, permaneceu o desejo de explorar melhor a metrópole. Sua organização, suas múltiplas culturas e seus muitos rostos fazem com que seja apreciada, a cada visita, sob a perspectiva de um novo olhar. Seu visual mutável faz com que se mantenha sempre atual, descolada e urbana.
Jornalista