Ícone do site Tribuna de Minas

Entenda como funciona a coleta seletiva em Juiz de Fora

caminhao coleta seletiva divulgacao demlurb
(Foto: Divulgação Demlurb)
PUBLICIDADE

A coleta seletiva de lixo é o processo realizado para recolher todo o resíduo descartado por indivíduos, comércios e empresas. A partir do momento em que o lixo é recolhido, ele passa a ser separado dos resíduos orgânicos – que são levados para aterros sanitários ou passam a servir como compostagem – e é distinguido de acordo com os materiais encontrados. Geralmente, esses resíduos, que são recicláveis, são separados entre plástico, papel, vidro e metal. Em Juiz de Fora, esse tipo de lixo é destinado a associações de catadores de materiais recicláveis conveniadas com o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). Em 2022, o Demlurb chegou a ter cerca de 2.070 toneladas de materiais recicláveis, abrangendo 62% das vias públicas de Juiz de Fora nas rotas de coleta usuais.

Para incentivar a separação do lixo reciclável dos resíduos orgânicos no primeiro ato do processo, há lixeiras específicas para recolher o material tanto nas vias de Juiz de Fora, como dentro de empresas e também de condomínios. As cores diferentes servem para separar cada tipo de material, sendo que as lixeiras amarelas são para metais; as azuis, para papel; as verdes, para vidro; e as vermelhas para plástico.

PUBLICIDADE

A separação pode ser feita por cada pessoa, de acordo com a forma mais simples encontrada pelo usuário para fazer o descarte dos recicláveis. A moradora de um condomínio no Centro, Maria Cássia Ribeiro, de 56 anos, por exemplo, afirma que começou a realizar a divisão recentemente, e que a prática não deu trabalho para ela. “É algo simples e que faz a diferença”, diz. O mesmo afirma Márcia Espineli, moradora do mesmo condomínio, que conta que começou a fazer a separação após ver os impactos que ações como essa podem trazer para o meio ambiente. “Dentro da minha casa, já separo os lixos de acordo com a forma que vou descartar, e aí fica mais fácil o processo”, explica.

PUBLICIDADE

Entretanto, Márcia opina que, muitas vezes, o recurso não é utilizado por todos, e que falta conscientização sobre o assunto. “Percebo muita gente jogando errado aqui no condomínio, e eu mesma, às vezes, tenho dúvidas sobre o que descartar em cada lixeira”.

Como funciona em JF

Após os materiais serem coletados, há indústrias que transformam e reutilizam os materiais para a fabricação de matéria-prima e até mesmo de outros produtos. Em Juiz de Fora, o Demlurb informou que o material “passa por uma triagem e higienização nas associações”. Além disso, para estimular que a coleta seja feita de forma correta, o Demlurb também explica que faz campanhas de conscientização, que incentivam os usuários a, entre outras coisas, adequarem a destinação de eletrônicos e isopor através de instituições privadas.

PUBLICIDADE

Já as entidades parceiras do departamento atuam em diversas frentes, inclusive na reciclagem de resíduos. “Orientamos tendo em perspectiva a importância do fomento à economia solidária, permitindo a geração de renda dos catadores associados, que ficam integralmente com os valores advindos de eventual comercialização dos materiais”, explica o departamento, por meio de nota.
O Demlurb conta com uma equipe de apoio à fiscalização urbana, para, conjuntamente, promover a conscientização a respeito da coleta seletiva. Além da coleta de rotina do lixo reciclável, mensalmente são realizadas campanhas itinerantes direcionadas ao descarte adequado de lixo eletrônico, resíduo diferente daqueles recicláveis descartados no dia a dia.

O departamento ressalta ainda que o sistema de coleta seletiva é fundamental para preservar o meio ambiente, já que o descarte ambiental correto pode preservar áreas e também gerar reciclagem, movimentando a economia local. Os horários destinados para a coleta seletiva podem ser conferidos no Portal do Demlurb.

PUBLICIDADE

Saiba o que pode e não pode ser descartado

Apesar de a coleta seletiva abarcar muitos materiais, nem todo lixo pode ser aproveitado. O departamento informa que, no lixo destinado ao plástico, pode ser descartado isopor, tampa, garrafa pet, sacolas, frascos de materiais de limpeza, etc; no de metal, latinhas de alumínio, latas de aço, ferragens, arames, etc; no de vidro, copos, garrafas, etc; enquanto no de papel, papelão, jornal, revista, embalagem Tetra Pak etc.

Entre a população, assim como é expressado pelos entrevistados, há dúvidas sobre os materiais que podem ser destacados. O Demlurb esclarece que as pilhas e baterias, por exemplo, costumam trazer dúvidas, por serem materiais que não podem ser reciclados. Por isso, elas devem ser separadas no momento de descarte. Os medicamentos e lâmpadas fluorescentes também não devem ser descartados junto aos resíduos comuns ou recicláveis, devendo ser destinados a farmácias e à coleta de lixo eletrônico, respectivamente.

O município também conta com um espaço exclusivo para o descarte de pneus, no ecoponto de Nova Benfica, para evitar que esses materiais tornem-se criadouro de insetos e vetores de transmissão de doenças. O Demlurb informou, ainda, que no caso de dúvidas sobre os materiais é possível entrar em contato através do canal de atendimento do “Alô, Demlurb” no número 3690-3500.

PUBLICIDADE
Sair da versão mobile