Ícone do site Tribuna de Minas

Campanha reúne mais de 300 almofadas do coração

PUBLICIDADE

A primeira leva de almofadas terapêuticas produzidas para a campanha “Almofada do Coração”, parte das ações do Outubro Rosa, foi entregue à Ascomcer nesta quarta-feira (26), durante uma ação repleta de carinho e emoção.  Nesta etapa, foram deixadas 293 unidades, mas, até o final do mês, mais de 50 ainda serão encaminhadas até a instituição. Algumas, inclusive, já foram repassadas a pacientes que realizavam o tratamento quimioterápico. O volume de itens obtidos, segundo o casal idealizador da campanha, superou as expectativas. Em um primeiro momento, apenas cem kits seriam disponibilizados para confecção.

PUBLICIDADE

“A procura aumentou depois da primeira semana de campanha, com a divulgação por meio da mídia local e pelas redes sociais. Muita gente que aderiu no começo voltou para pegar mais kits. Com isso, foi propagando a ideia também. Percebemos que a vontade de ajudar o próximo falou mais forte”, explica Roberta Bargiona Luz, professora de patchwork e proprietária da loja-escola Papel com Pano. A corrente de solidariedade reuniu mais de 200 voluntários não só de Juiz de Fora, mas de outras cidades, que aproveitaram para multiplicar a ideia na região.

PUBLICIDADE

“Ficamos muito felizes em ver as pessoas interessadas em participar da campanha e proporcionar este carinho e cuidado aos nossos pacientes”, ressalta a presidente da Ascomcer, Alessandra Sampaio. Como o volume de almofadas foi maior do que o esperado, todos os pacientes que realizam tratamento na entidade serão contemplados. A prioridade será para mulheres que passaram pela mastectomia, que consiste na retirada total ou parcial da mama. O restante será repassado aos demais, inclusive, a homens que tratam do câncer de mama na Ascomcer.

História
A almofada do coração foi criada há 14 anos por uma médica oncologista norte-americana, após ter sido diagnosticada com a doença e precisar passar pelo procedimento. Para encarar o pós operatório, ela criou a almofada em formato de coração. Depois disso, passou a indicar o objeto às suas pacientes. O iniciativa contribuiu para amenizar a dor após a cirurgia e trazer mais qualidade de vida à paciente. Desde então, a ideia tem sido aplicada em muitos lugares do mundo e só tem trazido benefícios.

PUBLICIDADE

Mão na massa
A falta de habilidade manual não é desculpa para não ajudar. Mesmo sem ter muita intimidade com a máquina de costura, linhas e agulhas, a repórter que lhes conta esta história não se intimidou e assumiu o desafio de produzir a sua almofada. Acredito que quando vamos para uma pauta é impossível não ficarmos envolvidos, ainda mais quando a proposta é trazer mais conforto a mulheres com câncer. Mesmo sem saber operar a máquina, pedi ajuda a minha avó, que prontamente uniu as bordas do tecido para que eu pudesse colocar o enchimento e finalizar. Foi uma almofada feita a quatro mãos!

Soube da campanha por meio da tia do meu esposo, que pegou alguns kits enquanto esteve na cidade. Por morar em Caratinga, a 340 quilômetros de Juiz de Fora, ela confeccionou suas almofadas para a campanha e ainda multiplicou a ideia no município. Por lá já foram feitas mais de 150 unidades. Fazer o bem é isso: compartilhar para que boas ideias sejam sempre propagadas.

PUBLICIDADE
Sair da versão mobile