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Empresa instala assento destinado a usuários do transporte coletivo

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Instalação foi feita bem em frente ao estúdio, localizado na Rua São Mateus (Foto: Marcelo Ribeiro)
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Se você é um usuário do transporte coletivo urbano em Juiz de Fora, principalmente da linha 524, que atende ao Bairro São Mateus, provavelmente já ficou alguns bons minutos aguardando pela passagem de algum ônibus. A sensação de demora aumenta em função da inexistência de assentos em toda a extensão da Rua São Mateus, principal via atendida pela linha. Mas, desde agosto, um estúdio dedicado ao treinamento de exercícios funcionais e corridas outdoor, localizado bem próximo ao cruzamento com a Ladeira Alexandre Leonel, resolveu inovar, instalando, por meios próprios, um banco na porta do espaço.

De lá para cá, o ineditismo da ação na região chama a atenção de quem passa pelo trecho. “Logo quando começamos a montar o estúdio, vimos que tinha um ponto de ônibus na porta, e que era grande a circulação de pessoas, principalmente da terceira idade. Como a calçada tem o recuo, eu e o Lucas, meu sócio, acabamos implantando a ideia do banco”, explica o professor de educação física, ultramaratorista e um dos donos da Ultra Move, Gláucio Monte-Mór. “O mais curioso é que muitas pessoas chegam até nossa porta perguntando se podem se sentar”, revela.

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Nas conversas da Tribuna com pessoas que se encontravam no local, o estranhamento – positivo, neste caso – pôde ser confirmado. Segundo depois da chegada da reportagem ao local na última sexta-feira, uma usuária, que se levantava rapidamente para embarcar em um coletivo, só teve tempo de elogiar a ação. “Confesso que fiquei na dúvida se podia me sentar ou não. Adorei a ideia”, avaliou antes de subir apressada no ônibus. “Foi ótima a iniciativa. Os idosos adoraram, as crianças também, todo mundo”, analisa a dona de casa Meire Nascimento, 47 anos. “Seria muito bom se todas as empresas tivessem a mesma iniciativa”, conclui.

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Segundo o proprietário, a ideia – simples, barata e gentil – ajudou a criar uma interação com os vizinhos. “Acabamos criando uma empatia com eles, que acabam vindo ver as atividades, bater um papo e conhecer o estúdio. O banco não deixa de ser uma propaganda para a gente”, revela. “A ideia inicial era já implantar o banco com um toldo. Como não deu, a nossa meta é fazer isso em breve”, diz Gláucio. Segundo ele, a intervenção foi custeada pelo proprietário do imóvel, através de uma permuta entre locador e locatário.

 

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