O Aeroporto Francisco Álvares de Assis, conhecido como Serrinha, poderá voltar a operar voos comerciais. Sem esse tipo de operação desde 2014, o terminal está em processo de adequação para a volta operação. De acordo com a Prefeitura de Juiz de Fora, o objetivo é que volte a ser atrativo a voos comerciais, mais do que apenas às aeronaves executivas que chegam à Zona da Mata.
O primeiro passo foi dado nesta semana. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) assumiu a operação e gestão do terminal. O contrato assinado com a Prefeitura de Juiz de Fora, da ordem de R$ 5 milhões, contempla a gestão administrativa e operacional do equipamento.
Segundo o contrato, a atuação vai desde a manutenção da limpeza e conservação de áreas comuns até a gestão de contratos comerciais. A Infraero também será responsável pela comercialização de áreas internas. O acordo também prevê o gerenciamento das tarefas de rotina, como fiscalização, vistorias e inspeções, manutenções preventivas, apoio de TI, entre outros.
Para Tadeu David, secretário de Mobilidade Urbana da cidade (SMU), o prazo para prestação dos serviços é de 24 meses. No entanto, o acordo pode ser prorrogado por igual período até o limite de 60 meses. De acordo com o secretário, a Infraero irpa trabalhar nas adequações necessárias para que se melhor aproveite seu potencial. “Estamos falando de um bom equipamento, que pode ser melhor explorado. Entretanto, para isso, algumas questões técnicas precisam de solução. E a Prefeitura de Juiz de Fora escolheu a Infraero, com toda sua expertise, para realizar esse trabalho”, diz.
No anúncio, os participantes destacaram que serão feitos esforços para melhorar as condições de segurança e equipamentos mais modernos de visibilidade em função da neblina – muito presente na região. Os envolvidos apontaram essa necessidade, uma vez que, por possuir ambientes para pouso e decolagem, o Aeroporto Presidente Itamar Franco, ou de Goianá, acabou atraindo as operações.
A intenção, a partir deste acordo, é realizar estudos em relação à segurança e funcionalidade do equipamento e garantir a continuidade da operação. Os estudos técnicos podem levar de três a quatro meses. Neste período serão mapeados possíveis obstáculos para a operação e realizadas adequações a uma série de exigências da legislação vigente na aviação civil.