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Nova carteira de identidade é 47 vezes mais segura

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Um estudo realizado pelo Serasa Experian, em outubro de 2024, revelou que transações financeiras realizadas com a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) apresentam risco de fraude 47 vezes menor em comparação com documentos como RG e CNH. De acordo com o levantamento, apenas 0,2% das 2,8 milhões de operações analisadas com a CIN tiveram indícios de irregularidades. Além disso, o risco geral de golpes com a CIN é de 0,08%, contra 3,8% em documentos antigos.

A principal diferença da CIN em comparação aos outros documentos é o uso do CPF como número único nacional, eliminando a possibilidade de uma pessoa ter múltiplos registros em diferentes estados. Antes, o RG era emitido com numeração estadual, facilitando fraudes como a criação de identidades paralelas.

O futuro da identificação no Brasil

Atualmente, cada estado gerencia seu próprio banco biométrico, sem integração nacional. É importante mencionar que, sem um sistema unificado, criminosos podem emitir identidades falsas em diferentes unidades federativas.

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A solução, segundo especialistas, seria centralizar os dados em uma plataforma única, vinculada ao CPF. Enquanto isso, o governo federal debate se utilizará bancos de dados estaduais ou parcerias com empresas privadas para viabilizar o projeto.

Vale destacar que o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos já adiantou que o tema está em discussão na Câmara-Executiva Federal de Identificação do Cidadão (CEFIC). Além disso, a pasta reforça que a CIN é um “marco na segurança pública”, mas reconhece a necessidade de evoluir na coleta biométrica.

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