A principal diferença da CIN em comparação aos outros documentos é o uso do CPF como número único nacional, eliminando a possibilidade de uma pessoa ter múltiplos registros em diferentes estados. Antes, o RG era emitido com numeração estadual, facilitando fraudes como a criação de identidades paralelas.
O futuro da identificação no Brasil
Atualmente, cada estado gerencia seu próprio banco biométrico, sem integração nacional. É importante mencionar que, sem um sistema unificado, criminosos podem emitir identidades falsas em diferentes unidades federativas.
A solução, segundo especialistas, seria centralizar os dados em uma plataforma única, vinculada ao CPF. Enquanto isso, o governo federal debate se utilizará bancos de dados estaduais ou parcerias com empresas privadas para viabilizar o projeto.
Vale destacar que o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos já adiantou que o tema está em discussão na Câmara-Executiva Federal de Identificação do Cidadão (CEFIC). Além disso, a pasta reforça que a CIN é um “marco na segurança pública”, mas reconhece a necessidade de evoluir na coleta biométrica.