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Mais Um Slam estreia neste sábado com participação do MC João Paiva, um dos grandes nomes da poesia falada no Brasil

João Paiva laura cocneição e ìcaro
O convidado da primeira edição do Mais Um Slam, o MC João Paiva, e os poetas Laura Conceição e Ícaro Renault, organizadores do evento, que tem a proposta de ampliar a cena da poesia falada na cidade – Foto Divulgação
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A cena da poesia falada em Juiz de Fora promete ficar ainda mais movimentada com a criação do Mais Um Slam. O projeto estreia neste sábado, às 15h, no Sindicato dos Têxteis, com organização dos poetas Laura Conceição e Ícaro Renault e da professora Débora Renault. Nessa primeira edição, haverá apresentação do slammer e MC de Belo Horizonte João Paiva.

Qualquer pessoa, de qualquer idade, pode fazer a inscrição, na hora, para participar da batalha. A regra é simples: cada poeta terá até três minutos para recitar um poema autoral. Mas, vale um aviso: não será permitido utilizar objeto cênico. De acordo com os organizadores, em cada edição, os jurados vão escolher um poeta vencedor que, além de receber a premiação, garantirá uma vaga na grande final, programada para ocorrer no final de 2020. Eles contam, ainda, que, dessa grande final, sairá um representante para a estadual, que acontece em Belo Horizonte.

“Já temos alguns slams que ocorrem na cidade e que são ótimos. Nossa intenção é ampliar essa cena. Como pessoas que já representaram a cidade lá fora e em outros slams, nós achamos que era hora de criarmos oportunidade para que outros tenham a mesma experiência que tivemos”, diz Laura, explicando que o objetivo é reunir quem queira fazer a arte circular.

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“A importância é abrir espaços de fala para pessoas que, muitas das vezes, não os têm. Estamos à disposição, organizando o evento, para que novos poetas cheguem. A gente quer ver gente chegando junto, ver as pessoas lendo e escrevendo mais, vivendo e mostrando a arte”.

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Luta através das palavras

João Paiva chega a Juiz de Fora com o show do álbum “A balada do guerrilheiro”. O trabalho, que apresenta a poesia marginal dos saraus de periferia sob a estética do rap e batidas cruas, dando ritmo e, ao mesmo tempo, valorizando a letra das poesias, traz fortes críticas ao sistema.

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Além de poeta, ele é professor da rede pública de Minas Gerais. Está entre os idealizadores da Batalha da Pista, primeira batalha de rima improvisada do Barreiro, região de Belo Horizonte. Aliás, é na capital mineira que ele organizou, até 2017, com o Coletivo “Cabeçativa”, o Sarau Cabeçativa, projeto que circulava por praças da cidade. “Ele é uma referência no Brasil. Ganhou o Slam BR (Campeonato Brasileiro de Poesia Falada), maior campeonato de poesia falada no país, e vem para ser uma grande atração no nosso evento, com certeza”, afirma Ícaro.

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Mais Um Slam

25 de janeiro, às 15h, no Sindicato dos Têxteis (Rua Farmacêutico Vespasiano Pinto Vieira 46).

Entrada gratuita

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