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Viviane Mosé e Ailton Krenak finalizam os “Diálogos imprevisíveis” do Estação das Letras

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Os filósofos Viviane Mosé e Ailton Krenak conversam sobre o tema “velocidade”
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Os filósofos Viviane Mosé e Ailton Krenak encerram a primeira edição da série “Diálogos imprevisíveis”, realizada pelo Instituto Estação das Letras. Os dois discutem sobre o tema “velocidade”, nesta segunda-feira, às 19h, com transmissão ao vivo pela plataforma Zoom.

“O debate será sobre a ousadia de desacelerar, numa época em que a filosofia foi banida das escolas, a agitação das ruas, das cidades, redes sociais é constante e as agendas insistem em ter tarefas sempre a cumprir. O ritmo interior das pessoas ganha espaço na conversa entre Mosé e Krenak; a correria, os atrasos, a ansiedade, o nervosismo, o pânico se tornando doenças de nossa época e trazendo questionamento essencial: para quê?”, explica a organização da série, que é mediada pelo escritor e crítico literário José Castello e pelo músico e mediador de leitura Flávio Stein.

“Estamos todos em bolhas, com pontes precárias. Este projeto tem o objetivo de abrir brechas sobre assuntos gerais e trazer delicadeza na era da brutalidade e dos desencontros”, diz Castello. “A ideia é produzir interrogações, dúvidas, instabilidades, que nos agitem e nos despertem”, completa Stein.

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Para participar desse debate, basta realizar a inscrição pelo Sympla.

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“Uma interrogação aberta do mundo”

A proposta do “Diálogos imprevisíveis”, segundo o Estação das Letras, é ser um projeto que mistura a literatura, as artes em geral,  as ciências, a filosofia, o pensamento comum e a religião. “O objetivo não é um debate entre especialistas, mas uma interrogação aberta do mundo. Algo que, talvez, nos inquiete e nos energize. Desse choque de pensamentos, emoções e experiências talvez consigamos esboçar um futuro, que nos ajude a habitar nosso difícil presente.”

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Nesta primeira edição, participaram da iniciativa o ficcionista Joca Reiners Terron, o físico Marcelo Gleiser, o educador português José Pacheco, idealizador da Escola da Ponte e do modelo pedagógico que tem como norte a autonomia na formação das crianças, e o ficcionista Sidney Rocha.

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