Ícone do site Tribuna de Minas

Governo de Minas admite passar Codemig para a União para reduzir dívida

Painel
PUBLICIDADE

O governador Romeu Zema já não fala mais em privatização da Codemig. Em ofício encaminhado ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ele consulta sobre a nova proposta, já apresentada aos deputados mineiros, que mantém a proposta de desestatização, mas com a federalização da empresa, que passaria para o controle da União. O Estado tem 49% das ações e, pelas contas do Governo, poderiam significar algo em torno de R$ 20 bilhões que serviriam para abater parte da dívida do Estado com a União. A Codemig é responsável pela exploração do nióbio, em Araxá, em parceria com a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração. Trata-se de uma commoditie que vem ganhando relevância por ser matriz para aplicação que passa pela produção de aço até a fabricação de foguetes. O Brasil é o maior produtor deste metal refratário no mundo.

Ex-presidente da Codemig defende uso de ações da companhia para amortizar divida

A federalização de empresas estatais foi defendida durante debate na Assembleia Legislativa como a forma mais adequada para Minas amortizar sua dívida com a União. O ex-presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, disse que emergencialmente, o estado deve utilizar as ações de suas três principais companhias – Cemig, Copasa e Codemig – para amortizar a dívida, evitando a paralisação da máquina em 2024. “Se for para ganhar tempo, melhor que assinar essas propostas, que são oportunistas e simplesmente empurram o serviço da dívida, é resgatar a dívida com ações da Cemig, Copasa e Codemig”, defendeu.

Sair da versão mobile