O Governo de Minas deverá ir à Justiça para não pagar, de uma só vez, uma dívida de R$ 15 bilhões devidos à União. O impasse na aprovação do projeto de Lei que autorizava o Estado a celebrar termos aditivos em contratos com a União acabou comprometendo as discussões, já que o prazo para sua aprovação terminou na noite de quinta-feira. Não houve acordo e a sessão foi encerrada. O imbróglio começou quando a oposição queria votar primeiro o projeto que concede reajusta de 12% para o magistério, enquanto a base governista entendia que o aditivo tinha prioridade.
A votação chegou ao prazo derradeiro por conta da obstrução da pauta pelo deputado Sargento Rodrigues. Ele fez uma emenda ao projeto do magistério estabelecendo o mesmo reajuste para a área de Segurança, o que o Governo considerava inviável por conta do caixa. O reajuste não perdeu prazo e deve voltar à pauta na próxima terça-feira (4).