O prefeito Antônio Almas não escondeu o seu descontentamento com as denúncias de que alguns taxistas, depois de abastecerem seus veículos, estariam esvaziando o tanque para voltar para a fila nos postos. Ele próprio fez questão de compartilhar um vídeo em que um motorista enchia o galão depois de tirar o combustível de um táxi. Cópia do vídeo foi encaminhada à polícia. Enquanto isso, o Procon foi para a rua investigar abuso de preços, mas sem cometer exageros, como disse uma autoridade, em função das circunstâncias.
Palanque dividido
O PT de Pernambuco deve antecipar a sua convenção para definir se terá ou não candidatura própria. Se optar pela aliança com o PSB, o apoio será para o governador Paulo Câmara; em contrapartida, os socialistas, em Minas, apoiariam a reeleição do governador Fernando Pimentel. Os jornais de Pernambuco tratam a questão sob o viés da dúvida, pois a vereadora Marília Arraes (com nome histórico na política do estado) resiste à ideia, mantendo a intenção de disputar o governo. O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad suspendeu uma visita ao estado, o que pode ser interpretado como um veto a Marília, já que, com sua ausência, ele teria sinalizado que não pretende lhe dar palanque. O embate pode terminar na Justiça.
Vai depender
Na outra ponta da discussão, o candidato do PSB ao Governo de Minas, Márcio Lacerda, tem mantido suas articulações, conversando até mesmo com aliados históricos do PT, como o PCdoB. Como o Painel revelou na edição de terça-feira, ele ofereceu a vaga para disputa pelo Senado à deputada Jô Morais. Os comunistas ficaram lisonjeados com o convite, mas não bateram o martelo. O argumento é que as articulações nos estados estão diretamente ligadas às discussões que envolvem a legenda no plano nacional.
Crise à frente
Um empresário de Barbacena, ouvido pela Rádio CBN, na manhã de terça-feira, disse que, no seu setor, o pior ainda virá, pois a morte de pintos terá forte reflexo na exportação de frango prevista para ocorrer dentro de dois meses. Nessa ocasião é que o mercado irá sentir os efeitos da paralisação, pois não terá produtos para exportar. Segundo ele, cerca de 15 mil pintos estão morrendo diariamente em seus criadouros.