Guerra de pesquisas

As horas que antecedem o dia das eleições têm sido marcadas por uma guerra de pesquisas. Como nem todas são registradas, para permitir a divulgação oficial, os números circulam pelos bastidores como motivadores de militância e acompanhamento dos adversários. E há pontos que chamam a atenção, uma vez que registram divergências nos escalões intermediários, mas fecham nas primeiras e últimas posições. Na sexta-feira, se for mantido o calendário, o Ibope vai divulgar a sua última pesquisa de primeiro turno, provavelmente com uma margem de erro menor dos que os atuais quatro pontos percentuais, quando são feitas cerca de 600 entrevistas. Nos últimos pleitos, o instituto bateu em cima, confirmando com antecedência tanto o primeiro quanto o segundo turno da disputa em Juiz de Fora.

 

Modelos

Além das pesquisas quantitativas, que medem a opção do eleitor, em período de campanha, dois outros modelos são utilizados com frequência: a pesquisa qualitativa, feita com grupos específicos, para determinar ações e verificar pontos fortes e fracos do candidato, e o tracking, monitoramento diário da dança dos números. Ele mede também o resultado de determinadas ações do candidato verificando a sua repercussão nos números. Mas, como diz a velha política, a melhor pesquisa é a do dia do pleito, quando o povo vai às ruas votar. O dado científico, porém, não pode ser rejeitado, porque os institutos estão cada vez mais preparados.

 

Setor produtivo

A cinco dias das eleições, os candidatos a prefeito enfrentam as últimas sabatinas em fóruns qualificados, para apresentação de seus programas de governo. Hoje, a partir de 9h, eles vão participar de debate promovido por Sindicomércio, Associação Comercial, Centro Industrial, Câmara dos Dirigentes Lojistas e Sindicato dos Bares, Hotéis e Restaurantes. Os empresários querem saber quais as propostas que os políticos têm para seus setores, responsáveis pela geração da maioria dos empregos na cidade.

 

Redes sociais

A Rádio CBN e a Tribuna, que promovem o encontro dos candidatos na quinta-feira, irão utilizar várias plataformas para apresentação do evento. Além do rádio convencional, será possível acompanhá-lo pelo site da Tribuna, que abriga o áudio da emissora, pelo aplicativo, já disponível em Android e iOS, e pelo Facebook, todos em tempo real. Os candidatos irão responder a perguntas dos jornalistas dos dois veículos e também farão perguntas entre si, ora com tema definido pela produção, ora livre. O debate deverá ter duas horas de duração, no auditório do Independência Trade Center. O acesso, no entanto, só será permitido com convites distribuídos pela coordenação das candidaturas.