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Partidos

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As observações do professor Paulo Roberto Figueira tomam como base a formação do próximo Congresso Nacional, com 28 partidos, em vez dos 22 atuais. “Grandes bancadas (inclusive as duas maiores, do PT e do PMDB) diminuíram, e mais partidos pequenos elegeram deputados. No Senado, num processo semelhante (em menor escala, porque nessa eleição houve escolha de apenas um terço dos senadores), muitos dos partidos – PMDB à frente – chegam com bancadas muito rachadas em relação a quem apoiaram para presidente.”

Reforma
Quanto à reforma política, ora parada no Congresso, o professor tem uma leitura distinta. “Anos atrás, pesquisas sobre racismo apontavam um resultado curioso: 80% dos entrevistados diziam existir racismo no país, mas 80% diziam que eles mesmos não eram racistas. Com a reforma política, algo similar: quase todas as elites políticas dizem ser necessárias transformações, por exemplo, no sistema eleitoral, mas elas nunca chegam à construção de um consenso mínimo. A reforma só sairá se o Governo jogar seu peso político. Caso contrário, continuará no discurso.”

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