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Pesquisa da Genial/Quaest revela que, um ano depois das eleições, país continua dividido

Felipe Nunes Tempus veritati
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Na última rodada de pesquisa de 2023, a Genial/Quaest constatou que o país, ao final do primeiro ano de mandato do presidente Lula, o país continua dividido. O trabalho do presidente é aprovado por 54% dos eleitores, enquanto 43% o desaprovam. De acordo com o pesquisador Felipe Nunes, “Se ao longo do primeiro semestre, Lula havia conseguido adentrar no eleitorado de Bolsonaro (chegando a ter 25% de aprovação), o presidente termina o ano com o seu eleitorado consolidado (aprovação de 90%), mas sem conseguir avançar sobre o eleitorado do ex-presidente.”

Para pesquisador, apesar da estabilidade, Governo tem fragilidades

Na sua avaliação, o Governo, por sua vez, mostra pequena oscilação nos números, terminando o primeiro ano com 36% de avaliação positiva – menos 2 pontos percentuais, em relação a outubro – contra 29% de avaliação negativa, mesmo número da rodada anterior. De acordo com Felipe Nunes, “esta aparente estabilidade esconde, porém, fragilidades do Governo. Enquanto a maioria que aprova o Governo o considera bom, a maioria que desaprova o considera péssimo. A reprovação parece ódio, a aprovação não parece paixão.”

Nordeste continua sendo o reduto lulista, enquanto a resistência se mantém no Sul

O Nordeste continua sendo a região com maior aprovação do presidente: 70% positiva e 28% negativa, enquanto o Sul se mantém na resistência: 51% negativa e 46% positiva. No Sudeste, a aprovação é de 49% enquanto a reprovação é de 47%. No Centro-Oeste e Norte, o presidente é positivamente avaliado por 51% dos entrevistados e negativamente por 47%.

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Evangélicos continuam com maior rejeição ao Governo, ao contrário do eleitorado católico

O presidente tem sinalizado para o segmento evangélico, mas terá que remar muito para reverter o jogo. De acordo com a Genial/Quaest, quando se trata de religião, 56% dos evangélicos têm uma avaliação negativa da gestão Lula, enquanto 41% a aprovam. Entre os católicos o processo de inverte: 61% avaliam positivamente o presidente, enquanto 37% tem uma leitura negativa de sua gestão.

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