O discurso dominante é de que não dá para definir candidatos não apenas ante um cenário de incertezas na economia e na política (com o fator Cunha) mas também pela própria reforma política. A Câmara Federal manteve as coligações, mas o Senado tem uma visão distinta e pode mudar as regras de novo. Além disso, pesa a situação das prefeituras: a maioria enfrenta sérios problemas de caixa, e ser prefeito numa conjuntura dessas não é só uma questão de gestão, mas de desafio mais amplo, pois ninguém sabe em que cenário vai ocorrer a disputa do ano que vem.