Cúpula em JF
O deputado Isauro Calais, na reunião de segunda-feira sobre violência nas cidades da região, comunicou aos vereadores que irá trazer a Juiz de Fora, no dia 4 de maio, toda a cúpula da segurança pública, como já havia, há pelo menos um mês, antecipado ao Painel. Estarão na cidade os líderes da Polícia Militar, Polícia Civil e aos Bombeiros, mas o deputado ainda trabalha para que também participem do evento representantes da Secretaria de Defesa Social da área dos presídios, por ser a superlotação do sistema em Juiz de Fora uma das pautas. Antes desse evento, porém, os membros da Comissão de Segurança da Câmara devem ser recebidos pelo secretário de Segurança, Sérgio Barbosa, em Belo Horizonte.
Em silêncio
A ausência dos deputados Antônio Jorge Marques e Lafayette Andrada na reunião de segunda-feira ainda continuou na pauta ontem pelo silêncio que adotaram. “Não mandaram representante, como fez Noraldino Júnior, e, sequer, deram satisfação ao convite que fizemos”, destacou um assessor. Lafayette já exerceu a secretaria de Defesa Social e poderia, no entender do grupo, ter colaborado bastante com a discussão.
Questão da Síria
Ao participarem ontem do debate da CBN, para discutir a crise na Síria e seus desdobramentos, os professores Paulo Roberto Figueira, da UFJF, e José Maria da Silva, da Faculdade Estácio de Sá, observaram que são muitos os fatores que levam ao conflito, mas a questão religiosa é um dos menores. Há questões de identidade em torno das várias etnias e também o viés econômico. Além disso, há o interesse estratégico da região para as grandes potências.
Voto em lista
À Tribuna falaram também da situação brasileira, observando que o processo da Lava Jato leva a cenários preocupantes, pois não indica o que virá depois, além de demonizar a política como um todo, formando um caldo de cultura próprio para o surgimento de salvadores da pátria. Consideram a reforma importante, mas discordaram sobre a votação em lista. Enquanto Paulo Roberto acha sua adoção importante, José Maria, mesmo achando o modelo positivo, entende não haver clima, agora, para a sua adoção.