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Articulação política avança e pode causar surpresa no quadro de candidatos

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MARGARIDA SALOMÃO, 73 anos, prefeita de Juiz de Fora, foi reitora da UFJF e deputada federal por dois mandatos (Foto: Leonardo Costa)

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A entrevista da prefeita Margarida Salomão à Tribuna – publicada no último domingo – rendeu conversas entre os atores políticos, sobretudo quando ela destacou a articulação política em torno uma frente para as eleições do ano que vem. Para alguns analistas, o quadro só vai se definir depois do Carnaval, mas os candidatos à Câmara devem ficar atentos, pois no dia 6 de abril termina o prazo da janela partidária, isto é, a seis meses do pleito. E nem todos os vereadores definiram o seu caminho – o que já deveria ter sido feito a despeito de só assinarem com as novas legendas no ano que vem.

Deixar definições para depois pode ser um problema na disputa pela Câmara

No entendimento dos analistas observadores, quem deixar para última hora corre o risco de não ficar com a melhor opção, já que diversas legendas não querem alguém com mandato e outras já estão com o número ideal, como é o caso do MDB, que deve receber as filiações dos vereadores João Wagner Antoniol e Vagner Oliveira. O terceiro nome seria o presidente da Câmara, José Márcio Garotinho, mas este, se a decisão fosse hoje, seria pule de dez no PDT.

Silêncio das cúpulas causa inquietação entre pré-candidatos

A indefinição do quadro ainda tem outras implicações. A prefeita não disse qual seria a frente, mas alguns fatores são indicativos. Um deles é o Republicanos. O ex-deputado Isauro Calais já recebeu as bênçãos do comando municipal e do vereador André Luiz e conversou com dirigentes estaduais, mas o martelo ainda não foi batido. Por que tanta demora? Indagou uma liderança.Discussões nacionais causam indefinição nas bases

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União Brasil tem três vereadores, mas pode ter dissidência

Até mesmo a ida do ex-deputado Júlio Delgado para o União Brasil ainda não se consolidou. O vereador Maurício Delgado, já filiado, assumiria o comando do partido, mas tal fato também não foi oficializado. Júlio tem dito que sua mudança é fato consumado, mas fica a indagação sobre os vereadores hoje ligados à legenda. Antônio Aguiar e Luiz Otávio Coelho (Pardal) vão continuar no União? Aguiar já esteve em Brasília em conversas com a direção nacional.

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Filiação de Negro Bússola no PV pode lhe render a esperada vaga na Câmara

Outro tema recorrente nas rodas de conversa passa pelo agente social Negro Bússola. O que se diz é que agora ele acertou a mão ao se filiar ao PV e até assumir a sua presidência. Nas últimas eleições, ele foi um dos mais votados, mas nunca chegou à Câmara por causa do quociente eleitoral. As legendas que ele escolheu não alcançavam o número mínimo de votos para eleger um representante. No PV esse problema desaparece, pois o partido está federado com o PT e com o PcdoB. O problema da vaga se transfere para os demais colegas candidatos pela federação.

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