O vereador João do Joaninho decidiu pela renúncia após conversar com um considerável número de interlocutores e não apenas colegas de Câmara Municipal. Constatou-se que a Comissão de Ética estava disposta a ir fundo nas investigações e concluir pela sua cassação. E aí haveria um problema. Se o processo fosse instalado, a renúncia não evitaria o andamento dos trabalhos, e ele poderia ficar inelegível por até oito anos. Com a sua saída, não só encerra o processo na Comissão como fica aberto o caminho para tentar um novo mandato já nas eleições do ano que vem. Na instância penal, não há mudanças, pois o Ministério Público, que recebeu o inquérito da delegada Dolores Tambasco, pode denunciá-lo no caso das capivaras, arquivar o caso ou pedir novas investigações.