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Lideranças políticas vão levar a Lula um projeto alternativo para pagar as dívidas de Minas com a União

Senador Rodrigo Pacheco
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Sob a coordenação do presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, lideranças políticas de Minas decidiram – após uma longa reunião em Brasília, nesta quinta-feira – apresentar um projeto alternativo para resolução do problema envolvendo a dívida de Minas para com a União que já chega às casa dos R$ 160 bilhões. Em entrevista coletiva, Pacheco enfatizou que vai pedir mais uma reunião com o presidente Lula para apresentar esse projeto alternativo que, segundo ele, não é um projeto de Governo e sim de Estado. No seu entendimento, o Regime de Recuperação Fiscal apresentado pelo governador Romeu Zema tem problemas sérios, por repercutir no congelamento de salário dos servidores e venda de ativos, como a Codemig, Copasa e Cemig, algo que ele considera desnecessário.

Lula e Zema terão que se encontrar em algum momento, advertem lideranças

Pacheco tinha ao seu lado o presidente da Assembleia, deputado Tadeu Leite, o ministro de Minas e Energia Alexandre da Silveira (que é de Minas), o coordenador da bancada federal na Câmara, deputado Luiz Fernando Faria, e os líderes do Governo e da oposição na Assembleia. Um quórum mais do que qualificado, segundo ele, para falar pelo Estado. Mas ele destacou que tudo vai depender do presidente Lula e do governador Romeu Zema (ora no exterior) por serem os chefes do Executivo e que deverão assinar, se for o caso, o termo final de um possível acordo. Zema pediu ao senador que intermediasse uma conversa com o presidente, uma vez que, pessoalmente, não tem esse interesse, mas sabe que, mais dia, menos dia, terá que se encontrar com o presidente da República.

Pacheco questiona os termos do RRF e se mostra como possível candidato às eleições de 2026

Com sua ação, Pacheco também se cacifa entre as lideranças de Minas como um eventual candidato ao Governo em 2026. Na entrevista coletiva, transmitida, inclusive, nas suas redes sociais, ele se mostrou crítico ao Regime de Recuperação Fiscal apresentado pelo governo de Minas e sinalizou aos servidores públicos que não topará qualquer tipo de penalização da categoria. Até mesmo a privatização de ativos foi claramente questionada por ele.

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