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Painel – 14-06-16

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O que faz o vice-prefeito?
Foi motivo de comentário uma enigmática mensagem publicada pelo vice-prefeito Sérgio Rodrigues – ainda disponível na sua página do Facebook – na qual, sob o título “O que faz o vice-prefeito?”, aborda os seus quase quatro anos como número dois do Executivo. Destaca sua entrada na política e até mesmo a falta de ritual para tomar posse. “Sequer recebi o cargo na ‘cerimônia’ de posse.” Sérgio enfatiza que entrou na política para ajudar e que apostou numa agenda própria de trabalho, independente, propositiva e, na maioria das vezes, mais assertiva. Ele não faz críticas ao prefeito Bruno Siqueira, ao contrário, destaca a parceria “decisiva para manter a harmonia no trabalho, que resultou na confiança necessária para substituir o chefe do Executivo, inclusive no exercício do cargo, sem alardes, sem notícia na imprensa”. A parceria, porém, não se repete na busca do segundo mandato.

Crítica é boa
Radialista e jornalista, profissões que fizeram dele, durante anos, um dos mais destacados apresentadores de televisão, Sérgio Rodrigues lamenta que também foi alvo de críticas – “que deverão se repetir aqui depois que postar essa mensagem” – e cobranças, “o que é muito bom, porque valorizou e deu visibilidade ao cargo, até então politicamente estratégico, mas secundário na Administração”. Ele destaca que passou dos limites da função, mas reclama que, por opção e entusiasmo pela causa, sequer tirou férias.

Dever cumprido
A mensagem do vice-prefeito Sérgio Rodrigues passa pelo debate municipal. “Agora, faltando seis meses para terminar essa experiência na política, e observando os nomes que aparecem na imprensa como possíveis candidatos a disputar as eleições visando ao cargo, digo que é possível fazer mais, melhor e diferente.” Ele não aponta nomes, mas garante que estará na posse para entregar o cargo ao seu vice, consciente de que, “se não conseguiu fazer tudo, pelo menos sonhou realizar”.

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Longe do ideal
O crescimento do Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção de Minas Gerais, que saltou de 35,6 para 37,5 pontos em maio, ainda não dá para comemorar. O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Juiz de Fora (Sinduscon), Aurélio Marangon, por meio de sua assessoria, disse que os números ainda estão distantes da linha divisória de 50 pontos, indicando que a falta de confiança ainda não foi dissipada. “As vendas em si não aumentaram, ou seja, não temos repercussões reais e palpáveis. Essa ligeira credibilidade não implica aumento de empreendimentos. No entanto, ela pode ser um sinal de que, se a economia brasileira conseguir o equilíbrio, podemos ter a retomada de investimentos.”

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