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Regime de Recuperação Fiscal não vai afetar servidores públicos de Minas, garante secretário Gustavo Valadares

Gustavo Valadares ALMG
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O secretário de Estado de Governo, Gustavo Valadares, em entrevista à Rádio Transamérica Juiz de Fora, classificou de inverdades as informações apontando que o Regime de Recuperação Fiscal do estado vai comprometer o salário dos servidores públicos. “Não existe nada que vá afetar a situação do funcionário. Progressão, promoção e recomposição salarial continuarão sendo feitas. É necessário lembrar ainda que a adesão ao Regime de Recuperação é o único meio de pagar a dívida de Minas Gerais”, enfatizou.

Troca de relator para acelerar a votação em plenário

Ex-líder do Governo na Assembleia, Gustavo Valadares está otimista com a votação, embora esteja marcada para esta segunda-feira uma nova reunião da Comissão de Administração Pública com o objetivo de analisar do RRF. Na reunião, a maioria da base do Governo deverá desatar o nó criado na última quinta-feira, quando não houve acordo quanto a votação do parecer do relator, cujo titular, agora, é o deputado Roberto Andrade (Patriota), substituindo o deputado Leonídio Bolças (PSDB) que renunciou à relatoria na última quarta-feira.

Aécio critica condições apresentadas pelo Governo Federal e pede atenção para a adesão de Minas ao RRF

Ao participar, na sexta-feira, da convenção estadual do PSDB, o deputado Aécio Neves, que já governou Minas por dois mandatos, destacou sua preocupação com a adesão de Minas ao Regime de Recuperação Fiscal. “ É extremamente preocupante. As condições draconianas que o governo do PT está apresentando ao governo do Estado e que, para surpresa minha, têm sido aceitas, lesam e lesam definitivamente o estado de Minas Gerais. Se pensar em transferir para a União o que no meu tempo se chamava Codemig, hoje Codemge, e o nióbio, que é uma riqueza extraordinária que só Minas Gerais tem no Brasil, significa Minas abdicar pelas próximas décadas de investimentos fundamentais na infraestrutura, na área social, na saúde e na educação. É preciso que a Assembleia esteja atenta e, nas condições atuais, repito, é um equívoco muito grave a adesão de Minas”, acentuou.

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