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Congressistas avaliam os seis primeiros meses do mandato Lula

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A Genial/Quaest apresentou nessa quinta-feira mais uma rodada de pesquisa, desta vez analisando o comportamento da Câmara Federal em relação ao Governo Lula. Entre deputadas e deputados que se consideram de esquerda, 86% acham a gestão positiva, enquanto 14% regular. Entre os políticos de Centro, 34% consideram positivo, 56% apontam a gestão como regular, 7% têm uma avaliação negativa e 3% não se manifestaram. O cenário se inverte totalmente quando são apresentados os dados dos políticos que se situam no campo da direita. 74% têm uma visão negativa do Governo; 22% consideram a gestão regular e apenas 4% consideram o mandato positivo.

Os pesquisadores também fizeram uma comparação entre a gestão do presidente Lula e a do ex-presidente Jair Bolsonaro. Para 43% dos congressistas, o atual mandato é melhor, enquanto para 36% é pior. Por sua vez, 12% acham que são iguais e 8% não souberam ou não responderam. A Genial/Quaest também fez uma comparação entre a avaliação da Opinião Pública, da Câmara Federal e do Mercado. O Governo Lula tem uma avaliação positiva de 37% da Opinião Pública; 35% da Câmara, e 20% do Mercado. Os números apontam ainda que 32% da Opinião Pública acham regular, enquanto na Câmara essa avaliação é de 30%. O mercado é o mais cético: 36% têm essa leitura. Ele também tem a postura mais crítica. 44% do Mercado têm um avaliação negativa do Governo; Na Câmara Federal são 33% e na Opinião Pública, 27%. Nas ruas,4% não responderam ou não souberam. Entre os parlamentares, 2%, enquanto no Mercado todos os pesquisados se manifestaram.

Entre os ministros, o mais bem avaliado é Fernando Haddad, da Economia, com 52% de aprovação. Flávio Dino, da Justiça, vem em segundo lugar, com 48%, um ponto percentual à frente da ministra Simone Tebet, do Planejamento, que registra 47% de aprovação. Pela ordem, seguem Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, com 41%; Alexandre Silveira, das Minas e Energia, com 28%, e Rui Costa, da Casa Civil, com 25%.. A pesquisa ouviu 35 deputados da região Sudeste; 29 do Nordeste; 21 do Centro-Oeste e 15 do Sul. Ela foi realizada no período de 13 de junho a 6 de agosto.

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