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Pré-candidatura de Bruno Siqueira ao Senado provoca conversas em BH e em JF

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A pré-candidatura do ex-prefeito Bruno Siqueira ao Senado já provoca conversas em Belo Horizonte e em Juiz de Fora em torno de suas implicações para eventuais acordos políticos. Lideranças do PT, por exemplo, não sabem, ainda, como a questão será decidida se ele obtiver a indicação e o partido se aliar ao MDB. Com a filiação da ex-presidente Dilma Rousseff em Minas, já há uma candidatura ao Senado para ser trabalhada. No entanto, as eleições deste ano elegem dois senadores. O raciocínio inicial passa pelo deputado Adalclever Lopes, que pode ser o vice do governador Fernando Pimentel. Sua situação, portanto, estaria resolvida, mas o PT tem como aliados a deputada Jô Moraes ou até mesmo o empresário Josué Alencar, ora no PRB, para senador. E aí que surge o impasse: o MDB aceitaria algum acordo se Bruno for candidato e o PT não praticar a reciprocidade? É essa a pergunta que está sendo feita. O presidente do partido, Antônio Andrade, é o principal fiador do ex-prefeito e, certamente, mesmo rompido com Pimentel, não deixaria seu correligionário na mão.

Filiações

Depois de articulações que se desenvolveram até sábado, em Belo Horizonte, quando surgiu a possibilidade de adesão até mesmo a outros partidos, a vereadora Sheila Oliveira confirmou sua filiação ao Podemos, pelo qual pretende disputar uma vaga na Assembleia. Ex-integrante do PTC, e não PSC, como saiu publicado no Painel, ela deixou a legenda após ter sido “expulsa”. Não cometeu nenhum delito político. Como havia interesse em lançar um candidato forte em BH, mas ameaçado pelo potencial eleitoral de Sheila, a direção preferiu liberá-la para outra legenda sem risco de incorrer em infidelidade partidária.

Novo prazo

Os políticos que fizeram a migração já assinaram suas fichas, mas esperam para bater o martelo definitivamente somente após a oficialização das listas junto à Justiça Eleitoral, prevista para sexta-feira. Por isso, mesmo com a divulgação, sempre há margem de mudanças. Na Câmara, três vereadores trocaram de partido. Rodrigo Mattos deixou o PSDB e foi para o PHS; Sheila Oliveira saiu do PTC e se filiou ao Podemos, e Charlles Evangelista se desligou do Partido Progressista (PP) e assinou a ficha do PSL. Todos têm pretensões eleitorais. Rodrigo e Charlles para deputado federal e Sheila para estadual.

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Primeiro escalão

O superintendente da Funalfa, Rômulo Veiga, irá acumular a pasta com a titularidade interina da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo (Sedettur), antes ocupada pelo empresário João Mattos, que deixou o cargo ontem (segunda-feira). A ideia do prefeito Antônio Almas é articular um novo nome nas próximas semanas, de forma definitiva, a partir de informações que já está apurando sobre o setor. O prefeito também muda o comando da área social. Sai, a pedido, o pastor Abraão Ribeiro, e entra a socióloga Tammy Claret, que estava interina na pasta. A propósito, Almas é o entrevistado, nesta terça-feira (10), da Rádio CBN, a partir das 10h30.

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