O governo de Minas está convencido da aprovação do Regime de Recuperação Fiscal, em tramitação na Assembleia desde o ano passado. Em entrevista à Rádio Transamérica Juiz de Fora, o secretário da Casa Civil, Marcelo Aro, garantiu que as conversas estão bem encaminhadas, já que o governo mudou a sua interlocução com os deputados. De acordo com Aro, sua aprovação é necessária, pois o governo de Minas deve cerca de R$ 140 bilhões, que não foram produzidos pelo Governo Zema. “O governador nunca fez dívidas. Elas são oriundas de outras gestões. Não temos dinheiro para pagá-la de forma muito rápida. O regime é o parcelamento, a ser discutido com a União. Vamos gastar com o que for essencial.”
Marcelo Aro está otimista. “Quando converso com um deputado estadual, federal, senador ou prefeito, eu digo que também já tive um mandato e sei de suas demandas. Isso facilita o diálogo e estabelece uma igualdade nas conversas. Sob orientação do governador, tenho conversado com os deputados e mostrado para eles a importância de o Executivo e o Legislativo caminharem de mãos dadas. São poderes independente, mas um ajuda o outro”. Aro destacou ainda o papel do secretário de Governo, Igor Éto, que também participa das articulações.
O secretário também falou sobre as propostas de privatização de ativos como a Cemig, Copasa e Codemig entre outros e destacou que o governador tem demonstrado sua importância. “Acreditamos que é o melhor”. Ele observou que, após conversas na Assembleia, inclusive com o presidente,Tadeu Leite (MDB), o processo deve ser acelerado A mensagem com a privatização, deverá chegar á à Assembleia, nas próximas semanas, mas não revelou qual ativo irá abrir o processo.